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O Instituto de Crimalistica (IC) de Sergipe, órgão vinculado à Secretaria de Segurança Pública, realizou nos quatro primeiros meses do ano 255 perícias voltadas a esclarecer crimes contra a vida e 236 exames periciais relacionados a crimes contra o patrimônio, totalizando 491 exames. A estatística foi apresentada na manhã desta quarta-feira, 23, pela Coordenadoria Geral de Perícias.

Segundo Leandro Menezes, diretor do Instituto, além de perícias externas, que consistem na realização de exames no local do crime, o Instituto contabilizou de janeiro a abril de 2007 mais de mil perícias internas, solicitadas pelo delegado. Geralmente elas acontecem para pedir a análise de documentos pessoais, carteira de passe escolar, drogas e armas.

Para realizar as perícias, o IC foi estruturado em seis setores que atendem 24 horas a demanda da capital e do interior do Estado. Os setores de Adulteração de Veículos, Áudio e Vídeo, Balística Forense, Laboratório Químico Forense (análise de drogas), Documentoscopia (análise de documentos falsificados) e Retrato Falado têm um perito especializado em cada área para fazer os exames necessários.

Entretanto, apesar de sua importância histórica na resolução de crimes, o Instituto de Identificação passou por longos anos de abandono. Para se ter uma idéia do problema, na década de 80 o órgão tinha mais de 30 peritos. Hoje, esse número caiu para 14. "Muitos morreram, outros se aposentaram e nenhum governante se deu conta de que era preciso fazer concurso público para contratar novos servidores", disse, o diretor do Instituto de Criminalística, perito Leandro Menezes.

Para o secretário de segurança, Kércio Silva Pinto, a situação do IC é gravíssima. Segundo ele, projetos de reestruturação do Instituto estão na pauta do planejamento estratégico da Secretaria de Segurança Pública. O projeto prevê compra de novos equipamentos, bem como a contratação de peritos especializados mediante concurso público.

Oriundo da Polícia Federal, órgão onde estes técnicos foram bem capacitados, Kércio ainda lembrou que muitos dos inquéritos feitos nos últimos anos ficaram prejudicados em decorrência da precariedade da polícia técnica, responsável pela coleta de informações no local do crime. "Precisamos capacitar melhor os servidores do Instituto e promover gradativamente a melhoria das análises feitas para enriquecer os inquéritos e subsidiar melhor os promotores e juízes", analisou o secretário. 

Perito criminalista

O perito criminalista tem por atribuição auxiliar a Justiça, fornecendo provas técnicas acerca de locais, materiais, objetos, instrumentos e pessoas, para a instrução de processos criminais. "Após o recolhimento de provas elaboramos os laudos contendo as informações deixadas pelo criminoso no local do crime", disse Leandro Menezes.

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