Governador lamenta falecimento de Agonalto Pacheco
"Ele foi um homem que dedicou sua vida ao povo trabalhador, à democracia e a liberdade em nosso país. É um herói sergipano que merece a lembrança, o afeto e o carinho eterno do povo sergipano", declarou o governador.
Biografia
Nascido em Aquidabã, Agonalto chegou a ser vereador de sua cidade natal em 1962. Construiu a sua trajetória como uma das mais importantes lideranças da esquerda no Estado. Iniciou a militância como ferroviário, foi exilado e preso durante o período da ditadura militar. "Por um período de mais de um ano, por volta de 1968 a 1969, ele ficou detido no Dops (Departamento de Ordem Política e Social, órgão repressivo durante o regime militar) em São Paulo, sofrendo várias torturas", conta o seu filho, Agonalto Pacheco da Silva Júnior.
Em 1969, Agonalto saiu da prisão. Ele foi um dos presos políticos liberados em troca do embaixador norte-americano Charles Elbrick. De 69 a 79 ficou exilado em Cuba, só retornando a Sergipe na década de 90 após a anistia. Pai de dez filhos, o militante era também aposentado como servidor do fisco estadual. Agonalto faleceu a 1h30min da madrugada desta sexta-feira, vitimado por falência múltipla de órgãos e foi sepultado no cemitério Santa Izabel, na capital, às 16h.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Governador lamenta falecimento de Agonalto Pacheco – Fotos: André Moreira/ASN