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O governador de Sergipe, Marcelo Déda, lamentou, nesta sexta-feira, 13, o falecimento do militante histórico da esquerda Agonalto Pacheco, aos 80 anos. “Todos nós estamos sentidos e emocionados pela perda deste grande sergipano. Agonalto Pacheco tem a sua biografia indissoluvelmente unida à história do povo sergipano”, disse o governador. Agonalto foi uma das 15 lideranças de esquerda libertadas em troca do embaixador americano, Charles Elbrick, sequestrado na ação mais ousada realizada pelas organizações que combatiam a ditadura militar no final dos anos 1960. Ele faleceu na madrugada desta sexta-feira.

“Ele foi um homem que dedicou sua vida ao povo trabalhador, à democracia e a liberdade em nosso país. É um herói sergipano que merece a lembrança, o afeto e o carinho eterno do povo sergipano”, declarou o governador.

Biografia

Nascido em Aquidabã, Agonalto chegou a ser vereador de sua cidade natal em 1962. Construiu a sua trajetória como uma das mais importantes lideranças da esquerda no Estado. Iniciou a militância como ferroviário, foi exilado e preso durante o período da ditadura militar. “Por um período de mais de um ano, por volta de 1968 a 1969, ele ficou detido no Dops (Departamento de Ordem Política e Social, órgão repressivo durante o regime militar) em São Paulo, sofrendo várias torturas”, conta o seu filho, Agonalto Pacheco da Silva Júnior. 

Em 1969, Agonalto saiu da prisão. Ele foi um dos presos políticos liberados em troca do embaixador norte-americano Charles Elbrick. De 69 a 79 ficou exilado em Cuba, só retornando a Sergipe na década de 90 após a anistia. Pai de dez filhos, o militante era também aposentado como servidor do fisco estadual. Agonalto faleceu a 1h30min da madrugada desta sexta-feira, vitimado por falência múltipla de órgãos e foi sepultado no cemitério Santa Izabel, na capital, às 16h.

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