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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) começou neste mês a redimensionar o repasse de recursos ao Hospital Regional Amparo de Maria, localizado no município de Estância, a 72 km da capital. Até março de 2006, o valor destinado à unidade correspondia a R$ 250 mil. O montante foi aumentado pela gestão anterior em mais de 100% e chegou a R$ 530 mil por mês. A partir de estudos técnicos realizados pela nova administração, o investimento da SES no Amparo de Maria será de R$ 320 mil mensais.

O exemplo ilustra as medidas que estão sendo implementadas pelo Governo do Estado para redimensionar, qualificar e otimizar a distribuição de recursos e a prestação de serviços de saúde à população de Sergipe. A medida prevê uma economia de R$ 2 milhões por mês, sendo cerca de R$ 1 milhão na gestão de hospitais e mais R$ 1 milhão em serviços, e o equilíbrio da gestão financeira das unidades de saúde.

“Para se ter uma idéia, o repasse mensal de recursos para o Hospital Regional de Lagarto era de R$ 150 mil e ele é similar ao de Estância”, disse o coordenador da Rede Hospitalar do Estado, Gilberto Santos, ao detalhar o desequilíbrio encontrado na administração financeira das unidades hospitalares. “O que estamos fazendo é um remanejamento dos recursos de modo que os hospitais que têm mais importância para o sistema recebam mais e possam ser mais resolutivos”, explicou o coordenador.

Em agosto do ano passado, os hospitais regionais de Sergipe começaram a funcionar em regime de terceirização a um custo aproximado de R$ 2,9 milhões por mês. Assim como já aconteceu com a unidade de Nossa Senhora do Socorro, em breve os Hospitais Regionais de Nossa Senhora da Glória, Propriá, Ribeirópolis e Itabaiana vão voltar a ser administrados pelo Estado, o que vai aumentar a qualidade de seus serviços na mesma medida em que os recursos serão melhor distribuídos.

“Vamos economizar aproximadamente 35% dos valores que são gastos hoje e ainda vamos conseguir trabalhar melhor do que o que vinha sendo feito”, afirmou Gilberto Santos. Com o reordenamento nos gastos, a Secretaria de Saúde estuda, entre outras coisas, o percentual de aumento no repasse de recursos que será feito para o Hospital Cirurgia. “O cobertor é pequeno, mas tem que cobrir todo mundo. Já estamos economizando cerca de R$ 1 milhão com serviços de limpeza e higienização, por exemplo”, detalhou o coordenador da Rede Hospitalar.

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