Praça de São Francisco pode virar patrimônio da humanidade
O Centro do Patrimônio Mundial da Unesco acatou a candidatura da Praça de São Francisco, em São Cristóvão, para fazer parte da Lista do Patrimônio Mundial. A notícia foi passada pelo presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, ao governador de Sergipe, Marcelo Déda, que colocou a estrutura do Governo do Estado à disposição para ajudar na análise do local por uma comissão do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS).
A candidatura de São Cristóvão pode ser aprovada ainda este ano, na 31ª Conferência Internacional do Comitê do Patrimônio Mundial, que será realizada de 23 de junho a 2 de julho na Nova Zelândia. A Praça São Francisco está passando, atualmente, por reformas.
Na última segunda-feira, 2, o Iphan recebeu um comunicado da Delegação do Brasil junto à Unesco informando da aceitação da candidatura à inclusão Praça de São Francisco e das construções erguidas em seu entorno na Lista do Patrimônio Mundial. Segundo o comunicado, a candidatura será analisada pelo ICOMOS, que vai enviar um grupo de especialistas para visitar o local.
A visita dos especialistas do ICOMOS ainda não tem data marcada. Eles vão avaliar a proteção e o gerenciamento da Praça de São Francisco e avaliar se a propriedade possui “excepcional valor universal”. Depois disso, os especialistas vão preparar um relatório técnico, que será encaminhado para o Bureau do Patrimônio Mundial. A entidade vai examinar a avaliação e, daí, fará a recomendação para a inscrição da Praça na Lista de Patrimônio Mundial ou solicitará informações adicionais sobre a localidade.
De acordo com o comunicado recebido pelo Iphan, o diretor do Centro do Patrimônio Mundial, Francesco Bandarin, solicitou duas cópias do inventário de imagens da Praça São Francisco, bem como a sua reprodução, além de uma versão eletrônica da proposta da candidatura. Esses documentos vão auxiliar na decisão do Comitê do Patrimônio Mundial durante a sua conferência internacional, quando será decidida a inclusão, ou não, da Praça na Lista do Patrimônio Mundial.
O Comitê pode, também, adiar a decisão e pedir informações mais aprofundadas sobre a localidade. Constituído por 21 representantes dos Estados-Parte da Convenção do Patrimônio Mundial que se comprometeram a proteger o seu patrimônio cultural e natural, o Comitê do Patrimônio Mundial é responsável por guiar a implementação da Convenção do Patrimônio Mundial e por incluir ou não localidades e cidades na lista de patrimônios da humanidade.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]