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O governador de Sergipe, Marcelo Déda, recebeu em audiência na tarde desta segunda-feira, 19, no Palácio dos Despachos, a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na reunião, o governador anunciou que vai estabelecer um canal de diálogo aberto e transparente com os movimentos sociais através da implementação de uma mesa permanente de negociação. A iniciativa foi classificada como histórica pelos dirigentes da CUT, já que é a primeira vez em Sergipe que o Governo do Estado estabelece oficialmente uma interlocução com os representantes das entidades envolvidas com a defesa do trabalhador.

“Esse Governo tem um compromisso com os trabalhadores e essa nova relação aberta e democrática com os movimentos sociais é essencial para consolidar os avanços de um Sergipe mais justo e transparente”, afirmou Déda. O governador destacou também que o respeito mútuo será a marca dessa mesa permanente de negociação. “Vamos respeitar os movimentos sociais, mas também não vamos ser reféns das categorias. É claro que haverá conflitos, mas iremos construir um diálogo de qualidade para termos uma superação positiva e coletiva dos impasses das categorias”, disse.

Para o presidente da CUT no Estado, Antônio Carlos Góis, a audiência marca uma nova relação entre os movimentos sindicais e o Governo do Estado. “A partir de agora os trabalhadores, através da CUT, passam a ser vistos como atores sociais importantes para o desenvolvimento do Estado e não como inimigos do Governo, como antes éramos vistos”, afirmou o secretário geral da CUT e representante da Federação dos Bancários na Bahia e em Sergipe, José de Souza.

Assuntos discutidos

Durante duas horas de audiência, o governador ouviu as principais prioridades da categoria e falou sobre a atual situação do Estado e da política de ajuste financeiro que reduziu em 20% os gastos com cargos em comissão. Na pauta, também entraram pontos sobre a terceirização do trabalho nos órgãos estaduais e o novo tratamento dado à questão agrária.

“Queremos superar a terceirização  a exemplo do que já estamos fazendo nos hospitais públicos do Estado. A meta do governo é criar um modelo de fundações estatais para gerir os sistemas hospitalares do interior e da capital”, explicou Déda. O governador enfatizou também a nova abordagem dada no processo de intermediação com o Movimento Sem Terra e os trabalhadores rurais, baseada no diálogo e na descriminalização dos movimentos sociais.

Marcelo Déda destacou também a importância da participação dos movimentos sindicais na construção do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social para Estado. “O envolvimento de vocês será essencial para a implantação dos cinco conselhos regionais de desenvolvimento, através de um planejamento descentralizado, territorializado e participativo”, afirmou Déda. O Governo do Estado sinalizou também que estará aberto para ouvir as reivindicações salariais dos servidores públicos estaduais.

Participaram da reunião dirigentes da Federação dos Trabalhadores de Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase), Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Servidores Públicos da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs), Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Estado de Sergipe (Sintese) e do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Distribuição de Água dos Serviços de Esgoto do Estado de Sergipe (Sindisan). Também estiveram presentes os secretários de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Menezes; do Trabalho, Juventude e Promoção da Igualdade, Renato Brandão; de Comunicação Social, Eloísa Galdino; da Casa Civil, Oliveira Júnior; e do Governo, Clóvis Barbosa.

 

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