MST vai participar de ações do Governo para a agroindústria de laticínios do alto sertão
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai integrar o grupo de trabalho da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise) no estudo de oportunidades para a agroindústria de laticínios do alto sertão. A decisão foi tomada na tarde da última sexta-feira, 9, durante reunião realizada na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.
Atendendo a uma recomendação do governador Marcelo Déda, o titular da pasta, Jorge Santana, e a secretária de Estado de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Menezes, receberam o coordenador do MST em Sergipe, João Daniel, para discutir oportunidades e demandas do movimento na área da agroindústria. O encontro também contou com a participação do presidente da Codise, Moacyr Wanderley, e da assessora-técnica Elizabeth Mattos, que representou a secretária de Planejamento Lúcia Falcón.
Durante a reunião, Jorge Santana se comprometeu a fornecer apoio ao MST, na área de pesquisa tecnológica, através da Fapitec e do Instituto de Tecnologia e Pesquisa de Sergipe (ITPS). "O modelo de desenvolvimento concebido pelo governador Marcelo Déda estabelece entre as suas prioridades a interiorização e a inserção do micro e pequeno negócio sergipano", disse o secretário. "Acreditamos que a inclusão social deve se dar através de iniciativas como esta, viabilizando atividades produtivas que permitam a geração de renda pelas próprias comunidades", afirmou a secretária Ana Lúcia Menezes.
Apoio
Para o coordenador do MST, o encontro foi de grande importância. "Pela primeira vez participo de uma reunião na Secretaria do Desenvolvimento e estou muito feliz pela receptividade. Estou muito satisfeito pela oportunidade e pela boa vontade em discutir os problemas e encaminhar uma solução para o atendimento das nossas demandas", enfatizou João Daniel.
No encontro, ficou definido, ainda, que a Codise vai viabilizar a cessão de dois galpões da empresa construídos em Poço Redondo e que estão sem ocupação, para sediar unidades produtivas do MST. "Também nos comprometemos em analisar a idéia da implantação de um abatedouro de suínos em Campo do Brito", disse Moacyr Wanderley.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]