SSP apresenta quadrilha especializada em roubo a bancos nesta terça-feira

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) apresenta nesta terça-feira, 6, às 7h, em entrevista na sede do órgão, uma quadrilha interestadual especializada em assalto a banco. O bando foi desarticulado durante a "Operação Casulo", na madrugada desta segunda-feira, dia 5, no conjunto Fernando Collor, em Nossa Senhora do Socorro. Participaram da operação policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Divisão de Inteligência de Policial (Dipol) e Comando de Operações Especiais (COE).

De acordo com informações da polícia, a quadrilha começou a ser investigada depois do assalto à agência do Banco do Brasil da cidade de Pacatuba, no último dia 16 de janeiro. Na época, eles seqüestraram o gerente da agência, mantendo-o preso em sua casa, com o restante da família, por toda a noite. No dia seguinte, levaram o gerente até a agência e roubaram cerca de R$ 80 mil. Desde então, a polícia está no encalço dos assaltantes.

Naquele mesmo dia, os policiais descobriram que os assaltantes não saíram de Sergipe. Foram presos Erisvan Oliveira dos Santos, 25 anos, vulgo Felipe, Erickson Oliveira dos Santos, 21, Fábio de Lima Santos, 23 anos, o "Nem", José Valtine Araújo Santos, 27 anos, conhecido como "Paulista", José Arnaldo Barbosa da Silva, 35, o "Jaílson", José Carlos Silva dos Santos, 41, ?Zé Carlos?, Gilberto Francisco da Silva, 22, o "Bertinho", Nael Bezerra, 24, Fabrícia de Lima Santos, 20, e Ademar Moreira da Silva, 47.

Os policiais apreenderam três fuzis de repetição, três pistolas semi-automáticas, sendo uma delas da polícia de Pernambuco, um maçarico, vários revólveres, munições e dinheiro em quantidade não revelada. A polícia informou ainda que eles estavam se preparando para assaltar um banco nesta segunda-feira na cidade de Riachão do Dantas.

Ademar Moreira, líder da quadrilha, é baiano da cidade de Abaré e mora em Sergipe há alguns anos. O líder também é proprietário de uma empresa engenharia no Estado. A polícia investiga se ele utiliza a empresa para lavar o dinheiro dos roubos que pratica. Além do líder baiano, a quadrilha tem sete integrantes das cidades de Petrolina e Cabrobó, em Pernambuco, e um de Cubatão, em São Paulo.