[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Uma iniciativa da administração municipal está oferecendo a descoberta de um mundo completamente novo a jovens do bairro Coroa do Meio. Graças a uma iniciativa integrante do projeto Jovem Aprendiz, eles estão aprendendo a tocar violino e tendo contato com a “profundidade” da música erudita, ampliando suas perspectivas de crescimento cultural e inserção no mercado de trabalho.

O projeto é desenvolvido através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), dentro das premissas dos programas Agente Jovem e Jovem Aprendiz, destinados ao atendimento de adolescentes em idade escolar com atividades lúdicas, arte e educação. “A Oficina de Violino iniciou em junho de 2005, quando iniciamos o trabalho com cinco alunos” diz o educador social Cláudio Pinto, responsável pela oficina.

Segundo ele, que também é pedagogo, pós-graduado em Arte-Educação e possui curso de Regência, o grande obstáculo inicial para os alunos foi a adaptação à teoria musical e o despertar do gosto pelo repertório erudito. “Havia alguma dificuldade que logo foi superada com a percepção da beleza da música, em qualquer das suas vertentes. Eles hoje até se emocionam com uma bela peça clássica executada com primor”, relata o instrutor, ao afirmar que o grupo, formado por 10 alunos, já detém cerca de 20 músicas em seu repertório, variando da MPB à Mozart, Bach e Chopin.

Oportunidades

Segundo o instrutor, alguns dos alunos em estágio mais avançado já começam a buscar novos rumos com a participação em processos seletivos para o Conservatório de Música de Sergipe e a Orquestra Jovem do Estado. “Além do crescimento cultural, eles também podem optar pela música profissionalmente se tiverem dedicação e afinco para continuar os estudos. Pelo interesse que demonstram, não tenho dúvida que daqui sairão grandes profissionais” avalia Cláudio Pinto.

“Eu ficava toda tarde em casa, sem muita motivação pra fazer as coisas. Jogava bola, vídeo game e não me interessava muito por nada. Aí, entrei no projeto e me ofereceram os curso de artes plásticas, violino e dança. Optei pelo violino e estou muito orgulhoso do que fiz e do que ainda posso fazer”, relata Felipe Leandro Santos, um dos primeiros alunos que se realiza a cada apresentação pública do grupo.

De forma semelhante, a jovem Priscila Bezerra Rodrigues, 16, a única mulher da turma, relata o encantamento com a descoberta da música erudita. “Estou muito animada a continuar estudando a aprender cada vez mais sobre o instrumento e a música em si. São coisas muito bonitas e não tinha acesso a isso antes”, diz.

Segundo Cláudio Pinto, dependendo do empenho de cada um, eles podem ingressar profissionalmente em orquestras já existentes ou até formarem uma orquestra independente buscando novos nichos de mercado. “ O mais importante de tudo é que eles têm uma nova perspectiva com outras opções, além da importância que certamente a música trará para suas formações como indivíduos”, finalizou.

As aulas ocorrem duas vezes por semana (terças e quintas, das 14h30 às 16h30) no Centro de Referência Benjamin Alves de Carvalho, no bairro Coroa do Meio.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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