[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dando continuidade ao dia de ontem, hoje está acontecendo o II Módulo de capacitação do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, que ocorrerá até o dia 20 de outubro, no Centro Municipal de Aperfeiçoamento de Recursos Humanos Professor Fernando Lins de Carvalho (CEMARH), localizado no bairro Siqueira Campos. Apresentações de peças teatrais voltadas ao assunto e de dinâmicas estão dentro do cronograma das atividades.

O programa, que é resultado de uma parceria do governo Federal com os municípios e estados, vai capacitar aproximadamente 100 professores e coordenadores, além de agentes de saúde, para trabalhar com crianças e adolescentes. Na etapa anterior, tratou de temas referentes à vulnerabilidade juvenil e à gravidez na adolescência. Nesse segundo módulo, os temas abordados serão direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), violência, homossexualidade e projetos de intervenção.

“O interresante desse trabalho articulado é justamente mudar o foco pedagógico das aulas tradicionais, tratando o aluno dentro do contexto onde está inserido. É sem dúvida uma causa nobre, por aproximar os profissionais das escolas com os da saúde e consequentemente com os alunos”, afirmou a professora Telma Barreto, integrante da Secretaria Municipal da Educação (Semed) e do grupo gestor do programa Telma Barreto.

Professores e coordenadores das escolas municipais de ensino infantil Presidente Vargas, Alcebíades Melo Vilas Boas, Jaime Araújo, Anísio Teixeira, Laonte Gama, Thétis Nunes, Sérgio Francisco, Freitas Brandão e José Conrado de Araújo participam da capacitação.

“É preciso lembrar que os professores têm uma grande responsabilidade com relação a prevenção de diversos abusos cometidos contra a criança e o adolescente”, declarou a assistente social Ana Maria Oliveira Acioli, que discutiu o papel do educador para ajudar no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

“O professor está próximo do aluno, às vezes mais do que os próprios familiares. Ele deve estar atento a mudanças no comportamento da criança e colaborar, denunciando para fazer com que esses abusos não aconteçam mais”, advertiu.

De acordo com a assistente social, os professores precisam perder o medo de enfrentar essas situações, devendo se indignar e lutar sempre que perceber algo dessa natureza, além de conversar com os alunos, com todo o jeito necessário, é claro. Quem também falou sobre a importância do educador na prevenção e combate às DST’s e Aids foi o médico e coordenador do Programa Estadual de Combate às DST’s/Aids, Almir Santana.

No evento, o médico tratou não só dos métodos contraceptivos, como também dos mitos sobre as doenças ligadas ao sexo que devem ser destruídos. “Não existe grupo de risco. Aliás, quem faz parte do grupo de risco é quem não usa camisinha”, advertiu Almir Santana.

Para a professora Juciara Menezes Conceição, as palestras estão sendo extremametne proveitosas. “Estou podendo repensar o meu papel como educadora diante disso tudo”, comentou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.