[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]No início dos trabalhos nas palafitas da Coroa do Meio, apesar da experiência acumulada, Valmor Bezerra chegou a se assustar e se questionar: “Será que nós vamos conseguir?”, confessou em um momento de incerteza. “No início a gente tinha que marcar a obra de barco, não chegava porque era mangue e água. E o mais complicado foi a parte social, conciliar a execução da obra sem retirar a população do seu local”, explicou.

Foi assim com a costureira Gedalva de Andrade, que por seis anos viveu numa palafita. “Hoje eu me considero rica, milionária. Você não tem idéia do que é morar num barraco dentro da maré, eu quase morri ao cair dentro da maré várias vezes”, contou, mostrando as cicatrizes nas costas. “Eu acompanhei tudo e tinha muita fé que iria receber a minha casa, não tinha a menor dúvida, mas muita gente não botava fé. Eu ficava na ansiedade e estava sempre na obra, conversando com o engenheiro e fui uma das últimas a receber”, contou.

“Foi uma obra marcante para a administração. O prefeito foi corajoso porque houve várias dificuldades, tanto na execução, quanto na parte social. Nós retiramos dali 1.080 famílias, entre moradores de palafitas e de barracos, que foram, algumas indenizadas e outras receberam casas”, destacou Valmor Bezerra. As intervenções urbanas realizadas pela administração municipal promoveram um resgate da cidadania de milhares de pessoas que viviam em condições subumanas. A iniciativa foi uma parceria com o programa Habitar-Brasil/BID.

“Acho difícil trabalhar em outra obra tão marcante quanto essa em Sergipe. Hoje você passa a ver pessoas com dignidade e outra qualidade de vida. As crianças brincando, os velhos nas portas de suas casas, e isso é muito gratificante e eu vou levar comigo, porque fiz o melhor”, completou.

Veja mais…

Bairro Santa Maria[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.