Municípios discutem a viabilidade do Samu Metropolitano

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Aracaju recebeu ontem a visita da coordenadora da Rede de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Irani Ribeiro de Moura. A convite da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Irani veio discutir com os oito municípios que integram a Microrregião I sobre a viabilidade da implementação do SAMU Metropolitano no Estado de Sergipe. Além de Aracaju, também participaram da discussão representantes dos municípios de Barra dos Coqueiros, Itaporanga d’Ajuda, Laranjeiras, Riachuelo e São Cristóvão.

Dos municípios que compõem a Microrregião I, apenas Divina Pastora e Santa Rosa de Lima não enviaram representantes para o encontro. Esta é a terceira vez que Irani Moura vem a Aracaju para discutir sobre a pactuação do Samu Metropolitano. “Nós já discutimos com as secretarias de Saúde do Estado e de Aracaju, e agora estamos aqui para debater com os municípios a pactuação, discutir entraves na elaboração do projeto e como eles podem participar do Samu Metropolitano”, explica Irani Moura. A presença da coordenadora teve como principal objetivo explicar para os municípios envolvidos as regras e as normas para operacionalização do Samu.

De acordo com o coordenador do Samu aracajuano, Márcio Barretto, o município de Aracaju tem muito que contribuir para implementação do serviço em outros municípios do estado. Apontado como referência nacional, o Samu 192- Aracaju tem condições de prestar suporte técnico e ajudar a sanar alguns problemas enfrentados por esses municípios. Márcio Barretto também salienta para necessidade de recuperação de unidades hospitalares regionais. “Não adianta abrir Samu se não tiver para onde levar o paciente. É fundamental para o pleno funcionamento do serviço que existam hospitais para acolher”, avalia o coordenador.

Atualmente, o Samu de Aracaju cobre algo em torno de 25,33% da população de todo estado. São realizados mensalmente mais de três mil atendimentos no município. Com a implementação do Samu Metropolitano, a idéia é aumentar a cobertura para mais 70 mil pessoas.

O coordenador de ambulâncias do município de Riachuelo, Francisco Guilherme, vê com bastante otimismo a implementação do Samu na cidade. “Nós ainda não temos a estrutura que Aracaju alcançou, mas acredito que podemos melhorar significativamente com a parceria e salvar ainda mais vidas no estado”, informa.

Agora o próximo passo será discutir a viabilidade do Samu Metropolitano, com um debate entre os municípios para pactuação. Ocasião onde serão discutidas as condições de participação de cada um, financiamento, recursos humanos, bases de estabilização, dentre outras questões.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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