Hospital Nestor Piva ofereceu total assistência médica à criança com dificuldades respiratórias
De acordo com o diretor geral do Pronto-Socorro da Zona Norte, Marcos Fonseca, a criança chegou a ser reavivada, quando teve uma parada cárdio-respiratória. “Todos se empenharam ao máximo para melhorar a situação da criança”, afirmou o diretor, acrescentando que em nenhum momento a garota foi negligenciada. Ao contrário, por apresentar um quadro bastante grave, ela foi atendida prioritariamente.
Ainda no Hospital Nestor Piva, a menina teve o seu quadro clínico estabilizado. Por necessitar de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ela foi removida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 – Aracaju) para a UTI pediátrica do Hospital Governador João Alves Filho (HGJAF), onde poderia permanecer estabilizada por um período mais prolongado.
O coordenador da Rede de Urgência e Emergência do município, Leandro Dominguez, salienta que tudo o que poderia ser feito pelo Hospital Nestor Piva, em serviços de emergência, para melhorar o quadro clínico da menina, foi feito. “Não temos nenhum déficit de urgência em nossos hospitais”, informa. Segundo Leandro, o hospital tem todos os equipamentos que uma unidade de terapia intensiva tem. “Entretanto, não podemos considerá-la como Terapia Intensiva, por não podermos manter pacientes por períodos mais prolongados”, explica o coordenador. Os equipamentos do hospital são para casos de urgência com períodos de internação de 12 a 24 horas. “Aqueles que necessitam de internação prolongada são transferidos pelo Samu para retaguarda de outros hospitais, como o Hospital de Cirurgia ou para o Hospital Governador João Alves Filho”, afirma.
Leandro também afirma que não houve negligência no atendimento por nenhum dos serviços que atendeu a garota. “Tanto o Hospital Nestor Piva, quanto o Samu, quanto o Hospital João Alves prestaram atendimento à menina”, destaca Leandro, ao reforçar que era muito grave o quadro da garota ao dar entrada no Hospital Nestor Piva.
Ele informa que a garota foi removida ao HGJAF estabilizada, já que o Samu não remove pacientes que apresentem um quadro instável, evitando que o estado do paciente possa piorar durante o percurso. “É preciso um quadro mínimo de estabilidade para a remoção”, afirmou Dominguez.
Sobre informações desencontradas que são divulgadas na mídia sobre os hospitais municipais – como a falta de algumas especialidades médicas e de um centro cirúrgico, por exemplo -, Leandro afirma que a população está sendo confundida com tais informações. Dominguez revela que são feitos mensalmente cerca de 20 mil atendimentos pelos dois hospitais e que a população está satisfeita com os serviços prestados, caso contrário não refletiria a tamanha procura em ambas as unidades.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Hospital Nestor Piva ofereceu total assistência médica à criança com dificuldades respiratórias – Foto: Silvio Rocha