[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A atuação da Vigilância Sanitária de Aracaju tornou-se exemplo para o restante do país. Quem confirma é a edição de nº 17 (maio/junho) da revista do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), órgão que representa 5.564 municípios em todo país nas instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS).

O destaque dado à Vigilância Sanitária de Aracaju foi publicado na matéria “O SUS que ninguém vê”. A revista saiu com uma tiragem de 30 mil exemplares e foi lançada durante o XXII Congresso Nacional do Conasems, realizado de 19 a 22 de junho em Recife-PE, e distribuída para todos os municípios do Brasil. Pela primeira vez a revista destacou a importância da Vigilância Sanitária enquanto componente do SUS, sendo ela responsável pelas ações de promoção e proteção à saúde, através do controle sanitário e segurança de produtos e serviços de interesse à saúde.

Fazendo referências a experiências exitosas em Vigilância Sanitária (Visa), a revista destacou na página 40, que “a atuação da Vigilância Sanitária de Aracaju-SE tornou-se exemplo para o restante do país com duas campanhas educativas mantidas até hoje”. A revista refere-se às campanhas contra o uso de anabolizantes esteróides sintéticos e de orientações sobre os riscos do piercing e da tatuagem, ambas realizadas pela Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) em parceria com o Ministério Público Estadual e VISA estadual.

Em 2005 o coordenador da Covisa, o farmacêutico Pádua Pombo, apresentou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), durante um Congresso do Cosems em Cuiabá, a experiência de Aracaju, que juntamente com as Visas de Curitiba e Oriximiná-PA, foram selecionadas como as três mais inovadoras do Brasil. O convite para participar daquele evento foi feito pelo Dr. Agenor Álvares, hoje ministro da saúde, que na época era responsável pela Assessoria de Descentralização da Anvisa (Adavs).

Para o coordenador, o respaldo conquistado pelo setor, em âmbito local, regional e nacional, é o resultado da sensibilidade dos gestores da SMS e do nível de consciência da gestão sobre a importância de se priorizar as ações de promoção e proteção à saúde, bem como do engajamento da maioria dos técnicos da Covisa.

Para justificar suas palavras, Pádua destaca os espaços conquistados pela Vigilância Municipal em instâncias nacionais importantes no Sistema Nacional de Visa e no Conasems. Neste último, Pádua é assessor Especial no Núcleo de Promoção e Vigilância em Saúde, representando, ao lado da coordenadora da Visa/Natal-RN, a região Nordeste. Na Anvisa Pádua é membro efetivo do Comitê Assessor do Programa Farmácias Notificadoras, membro da Câmara Setorial de Medicamentos e da CS de Propaganda de Produtos, além de compor os Grupos de Trabalho do PDVisa, Notivisa e Visamobiliza, responsáveis, respectivamente, pela produção de projetos do Plano Diretor de Visa, Programa de Notificação de Reação Adversas e Queixas Técnicas de medicamentos e produtos e projeto de mobilização da sociedade em torno das ações de Visa.

“A aposta que fizemos em dá um novo significado às ações de Vigilância Sanitária, priorizando as ações pedagógicas, envolvendo o setor regulado, população e instituições no processo de responsabilidade sanitária e solidária, tem sido o grande desafio e também nosso referencial. Não existe mais lugar para os métodos meramente policialescos e truculentos, antes utilizado pelas visas e, infelizmente, ainda hoje utilizados por alguns. O novo Pacto da Saúde, firmado pelas três esferas de Governo, destaca a responsabilidade sanitária como instrumento de ação política no SUS, e isso só respalda nossas diretrizes”, avalia o coordenador.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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