[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), executado em Aracaju pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) em parceria com o Governo Federal, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), atende a crianças e adolescentes em situação de risco. Com o desenvolvimento de atividades sócio-educativas executadas nas oficinas temáticas, os jovens descobriram novos horizontes.

Os adolescentes e crianças assistidos pelo Peti viviam anteriormente em situação de rua, com uma vida conturbada por questões sociais e familiares, vítimas da exploração sexual e infantil, expostos às situações de risco e vulnerabilidade social, muitas delas sendo porta de entrada para a criminalidade e violência. Após a adesão ao Programa, suas vidas ganharam boas perspectivas.

São 2.923 crianças e jovens atendidos pelo Programa, com atividades de artes manuais, capoeira, dança, música (flauta e percussão), canto-coral, judô e temas transversais de cidadania – Meio Ambiente, sexualidade, relações interpessoais, folclore, Estatuto do Adolescente e do Idoso. Segundo a coordenadora do Programa em Aracaju, Elze Angélica Melo Barreto, “no Peti eles criam, desenvolvem a criatividade, liberam energia, estudam e despertam para uma nova visão do mundo, com esperanças renovadas”.

Além dos 20 espaços da Semasc, onde funcionam as oficinas, a Secretaria disponibiliza mais 10 locais em diferentes bairros da capital para que os jovens desenvolvam suas atividades, a exemplo da Associação dos Moradores do Bugio, do Lar de Zizi (Luzia), da Associação de Mulheres do São Conrado, das Organizações Não-Governamentais Eunice Wavear (Santo Antônio) e Menino Jesus (São Carlos), da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Suissa) e no Centro Referência do Bairro América.

O bairro Santa Maria é a unidade com maior número de meninos e meninas atendidos na capital, com 535 cadastrados. Através das quatro localidades do bairro, Raio de Sol, Paraíso de Sul, Joana D´Ângelis e Galpão, a Semasc realizou profundas transformações sociais na comunidade. Ainda segundo Elze Angélica, o Peti tem uma abrangência de 90% na capital, atingindo vários bairros da cidade.

“O Peti representa o crescimento desses jovens. Após o surgimento do Programa, houve uma mudança no comportamento deles e das famílias. Questões que antes eram tabus, tais como sexo, drogas e violência, hoje já são discutidas nas oficinas, expressas através das artes e levadas para dentro de casa”, comenta a coordenadora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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