Prefeitura de Aracaju discute com ONGs a situação social de portadores de HIV no município
O objetivo do encontro, promovido pela Coordenação Municipal de DST/Aids, foi despertar a atenção dessas instituições para os benefícios desenvolvidos pelo Governo Federal através dos programas sociais, de modo a criar meios de inclusão social para os portadores de HIV no município.
“Atualmente é crescente o número de portadores de HIV em Aracaju. São pessoas, em sua grande maioria, com baixo poder aquisitivo e que tendem, por conta da doença, a se excluírem. Hoje ser soro positivo não é o fim do caminho. Nós precisamos criar métodos para incluir esse segmento nas ações sociais desenvolvidas pelo Governo Federal”, informou a assistente social do Programa Municipal de DST/Aids, Maria Telles, lembrando que o trabalho integrado junto à Semasc e à Fundat é de fundamental importância para o sucesso do intento.
Conforme explica a técnica da Unidade de Qualificação Profissional da Fundat, Diana Virgínia de Freitas, a Fundat já desenvolve parcerias com algumas dessas ONGs e associações. Ela explica que essas parcerias são consolidadas mediante os pedidos que devem ser oficializados junto ao Órgão, que envia uma equipe técnica para averiguação das condições e da necessidade de implantação dos cursos profissionalizantes. “Nós já desenvolvemos trabalhos com alguns desses grupos. São geralmente cursos ligados à beleza, cabeleireiro e atividades em geral que possibilitem a inclusão destas pessoas no mercado como profissionais”, ressalta.
A coordenadora do Programa de Atenção Integral às Famílias (PAIF), Lisandra Caldas, falou sobre as ações que vêm sendo desenvolvidas pela Semasc no município. A coordenadora informou sobre cada programa, como tem se dado o seu funcionamento, quem tem direito aos benefícios e onde eles podem ser ofertados.
“Aracaju é hoje o município com maior cobertura do PAIF em todo país. São ao todo 16 Centros de Referência a Assistência Social espelhados pelo município. São espaços abertos à toda população, compostos por assistentes sociais e psicólogos, tendo como foco central as famílias e questões referentes, como por exemplo o abandono”, explica.
O próximo passo da Prefeitura de Aracaju é convidar a Previdência Social para participar das discussões, pois segundo Maria Telles, é grande o número de usuários que necessitam do apoio da Previdência.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Prefeitura de Aracaju discute com ONGs a situação social de portadores de HIV no município – Fotos: Ascom/SMS