[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Programa Bolsa Família, instituído pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para garantir renda mínima e inclusão social a famílias vulneráveis, está despertando a curiosidade de outros países, que enfrentam as mesmas dificuldades econômicas do Brasil. Diante da grande demanda de outros países em busca de informações sobre a operacionalidade do programa, consultores do Banco Mundial nos Estados Unidos vieram ao Brasil conhecer de perto as ações do Programa e seus efeitos práticos junto às famílias pobres.

Aracaju está entre as cidades escolhidas pelos técnicos do Banco Mundial, que buscam conhecer o programa para então transmitir as informações necessárias sobre os efeitos práticos do Bolsa Família, em especial para aqueles que procuram a instituição financeira com o interesse de implantar um programa semelhante em seus respectivos países. Nos primeiros trabalhos, a equipe do Banco Mundial pode constatar que o Bolsa Família não é uma mera ajuda de custo às famílias em situação de risco e vulnerabilidade social ou, como insinuam adversários políticos do presidente Lula, uma ´mesada´. Eles avaliam o Bolsa Família como um programa de maiores proporções, criado na perspectiva de oferecer cidadania e oportunidades de geração de renda.

Para avaliar e conhecer estas ações, quatro consultores do Banco Mundial estiveram reunidos com equipes técnicas das Secretarias Municipais de Assistência Social e Cidadania (Semasc), de Educação e de Saúde, que falaram sobre a unificação de benefícios. Antes de ser criado o Bolsa Família, esses acréscimos eram concedidos de forma isolada pelo Governo Federal.

A equipe do Banco que visitou Aracaju é composta pelas consultoras Anja Linder e Cristine Weingand; pela oficial de operações daquela instituição financeira, Ademildes Dantas; e pelo analista de políticas sociais, Jason Hobbs. Este grupo também já visitou a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, e está a caminho do município de Rio Branco, no Estado do Acre.

A consultora Anja Linder afirmou que esta visita a Aracaju tem como objetivo maior verificar o impacto exercido pelo Bolsa Família, a fim de que outros países possam utilizar este programa como modelo para ações de promoção de cidadania. Para tanto, a partir destas visitas, a equipe produzirá um relatório compacto sobre o que conheceu no Brasil, que será posteriormente condensado em um livro.

Durante a reunião com a equipe técnica da Semasc, os consultores conheceram como o Programa Bolsa Família foi implantado e tem sido executado na capital, atendendo a mais de 25 mil famílias, que vivem abaixo da linha da pobreza. Estas famílias são selecionadas de forma criteriosa, com base em dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir do Cadastro Único da Prefeitura de Aracaju. “A idéia é reunir dados atualizados para escrevermos um livro sobre o Programa Bolsa Família”, destaca Anja Linder.

Em Aracaju, os representantes do Banco Mundial conheceram as instalações do Centro de Referência de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Família Professor Gonçalo Rollemberg Leite, a Central Permanente de Acolhimento, criada pela Semasc para atender o público em situação de rua, e observaram como funciona o Programa de Atendimento Integral à Família (Paif), também executado pela Semasc.

A oficial de operações do Banco Mundial ficou impressionada com a sistemática do Bolsa Família dentro das ações da Prefeitura de Aracaju, que inclui cursos profissionalizantes a partir do Programa de Inclusão Produtiva para que as famílias beneficiadas possam ter autonomia financeira e se desligar gradativamente do Programa, beneficiando-se também pelas oportunidades de geração de renda que oferecem os programas paralelos executados pela PMA. “Percebemos que o Bolsa Família não é limitado àquela quantia que é depositada na conta da família beneficiada. O programa também funciona como inclusão social, já que permite que a família tenha acesso ao cartão magnético de uma instituição financeira e tenha outras oportunidades com os outros programas criados para atender às pessoas do Bolsa Família”, analisa Ademildes.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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