A cultura indígena nossa de cada dia
A mostra contou ainda com a palestra da antropóloga com o tema “Mandioca e farinha: herança no dia-a-dia dos sergipanos”. “A presença do índio não é muito visível, porque está tão incorporada que acaba esquecida. Nós recebemos influência em alimentos, costumes, hábitos e muitos outros aspectos tão presentes no dia-a-dia, que passa despercebido. A farinha é um exemplo disso”, explicou a professora Beatriz.
Este é o segundo ano do projeto “Os índios e nós”, que vai trabalhar, a cada ano, um aspecto diferente da influência indígena. Em 2005, o tema trabalhado foi o guaraná. Este ano, a mandioca. No ano que vem, deve ser abordado o caju. Na programação das comemorações do dia do índio há ainda apresentações dramatizadas de mitos, conhecidas como “contações”, em torno da mandioca, com a professora e contadora de história, Rosângela Aragão Maia, e com o ator César Macieira.
“Uma exposição como esta é de extrema importância, pois disponibiliza informações atualizadas e que não estão nos livros, enriquecendo ainda mais o conhecimento, pois faz parte de um projeto que tem continuidade, além do que aproxima ainda mais a comunidade da biblioteca. E é extremamente prazeroso trabalhar com a comunidade”, disse Sônia Carvalho, diretora da biblioteca.
Amanhã, dia 20, às 9 horas, acontece a palestra “Mandioca: o pão do Brasil”, com o agrônomo e pesquisador da Embrapa, Evandro Almeida Tupinambá, além de contação do mito da mandioca com o ator César Macieira.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- A cultura indígena nossa de cada dia – Fotos: Edinah Mary