Colóquio promovido pela Biblioteca Clodomir Silva debate o rio Sergipe
O vereador Iran Barbosa que participou da abertura do Colóquio, enfatizou a importância de se colocar o rio Sergipe em ponto de discussão. “É um debate muito pertinente”. Para ele, a situação do rio é conseqüência da falta de zelo com a questão ambiental. Iran elogiou ainda o papel que a Biblioteca Clodomir Silva tem assumido como um espaço de debates culturais importantes.
A presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), Karlene Sampaio, reforçou a opinião do vereador Iran Barbosa sobre as discussões concernentes ao rio Sergipe e a função que a Biblioteca Clodomir Silva apresenta à sociedade. “Ela [biblioteca] é viva. Temos visto a preocupação em abrir espaço para a mais diversas formas das artes”, disse.
Com uma palestra de interatividade com o público, a professora Maria Augusta sugeriu uma reflexão do sergipano quanto o futuro do rio Sergipe. “Não basta criar lei, precisamos de uma ação viva de todos”.
A acadêmica Luciana Rabelo fez um histórico do rio Sergipe e sua função de lazer nas décadas de 30 e 40. “Neste período os mais pobres frequentavam o trecho do bairro Industrial, quanto a classe média e alta iam a praia Formosa e Atalaia”, aponta ela, referindo-se a época em que o rio Sergipe era liberado para banho.
Luciana destacou uma frase de Clodomir Silva, homenageado do Colóquio, sobre o rio Sergipe: “É o mais sergipense de todos os rios”. O rio Sergipe foi um dos objetos de estudo do advogado, jornalista e também deputado Clodomir Silva.
Na noite de ontem também foi aberta a exposição coletiva de pintura de óleo sobre tela “Olhares sobre o Rio Sergipe”. São 24 trabalhos de artistas que fazem parte do Projeto Mestre Florival Santos. Cada artista mostra através de suas obras seu olhar individual sobre o rio Sergipe.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Colóquio promovido pela Biblioteca Clodomir Silva debate o rio Sergipe – Fotos: Edinah Mary