[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A secretária Municipal de Planejamento, Lúcia Falcón, afirmou que até o momento o Governo do Estado não enviou nenhum projeto a Prefeitura de Aracaju com referência ao Sergipe Tec. Ela fez um breve relato da situação sobre esse imbróglio.

Lúcia Falcón contou que o primeiro contato ocorreu no ano passado, por meio do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Sergipe (FAP), Marcos Wandir, informando que o Governo do Estado estava com interesse de desenvolver um projeto de um pólo de tecnologia. Ela explicou que as ações nesta área seriam analisadas pelo Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia, que contava com a participação de membros do Governo do Estado, mas que existia toda sensibilidade ao tema, isto porque a Prefeitura Municipal possui um projeto pronto de um pólo de software no centro de Aracaju.

De acordo com a secretária, neste ano, durante encontro entre o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, e o governador de Sergipe, João Alves Filho, o então projeto Sergipe ParqTec, hoje Sergipe Tec, foi uma das pautas da reunião. Ela revelou que mesmo sem a apresentação de um projeto, o prefeito Marcelo Déda despachou um ofício para que as secretarias municipais de Planejamento e Finanças analisassem a iniciativa. “Sempre enfatizamos que tudo que fosse feito nesta área teria que passar pelo Conselho municipal”, lembrou Lúcia Falcón.

Após o encontro entre os chefes dos Executivos estadual e municipal, o secretário de Estado de Planejamento, Antônio Carlos Borges, foi apresentar no mês passado o projeto ao Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia. “Nada foi entregue. Ocorreu apenas uma apresentação em PowerPoint (programa de computador), que nada disse sobre o que seria a concepção do projeto”, contou. Lúcia Falcón revelou que na ocasião o secretário estadual afirmou que depois de desenvolvido o projeto faria um contato oficial com a Prefeitura de Aracaju.

Vinte dias depois o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Tácito de Faro, e auxiliares estiveram reunidos com Lúcia Falcón e o secretário municipal de Finanças, Nilson Lima, e reiterou o pedido de parceira com a Prefeitura de Aracaju e mais uma vez nenhum projeto foi apresentado. “Logo depois, surpreendentemente, em uma rádio local, ele (Tácito de Faro) fazia críticas à Prefeitura de Aracaju, que não teria interesse no projeto”, revelou a secretária.

Ela explicou que a Secretaria de Finanças precisava do projeto para tomar qualquer decisão, para poder realizar os exercícios matemáticos e financeiros e definir o impacto sobre a receita do município. “É um trabalho de planejamento e finanças”, afirmou.

Outra surpresa estava por vir. Por e-mail, Pedro dos Anjos, presidente da Companhia de Processamento de Dados de Sergipe (Prodase) enviou para Lúcia Falcon um ante-projeto do que seria o Sergipe Tec, porém sem informar nada sobre uma análise custo-benefício do empreendimento, ou seja, estudo de viabilidade econômica com projeção dos cenários após a implantação do pólo.

“Por enquanto, é um projeto conceitual, ele dá o conceito do que seria um parque tecnológico. Não existe projeto econômico financeiro, mas sim um conceitual”, revelou. “Nosso projeto de software está aprovado no BNDES, e mostra cenários otimistas, realistas e pessimistas, e como pode gerar renda, empregos e arrecadação. No nosso pólo de software você vê o projeto econômico e a sua viabilidade”, afirmou a secretária.

Lúcia Falcón disse que apesar das inverdades e críticas ditas por membros do governo estadual, foi colocado um artigo a ser incorporado na Lei Orçamentária para o ano de 2005, com abertura para uma possibilidade de implantação do Sergipe Tec.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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