[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Depois da abertura da I Conferência Municipal de Habitação no hotel Parque dos Coqueiros, hoje pela manhã, foi dado início às palestras com a representante do Ministério das Cidades, Hermínia Maricato, a diretora de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), Vera Lúcia Martins, a secretária de Patrimônio da União, Alexandra Reschke, o representante da União Nacional de Moradia (UNC), Donizete Fernandes de Oliveira, e o da Central de Movimentos Populares (CNM), Raimundo Bomfim.

A representante do Ministério das Cidades começou sua palestra apresentando dados da situação da moradia urbana do país. “Mais de 80% da população desse país mora na zona urbana e 90% das prefeituras não têm uma política pública para moradia, que atenda essas famílias que vieram do campo por falta de trabalho”, informa Hermínia Maricato. “Além disso, se não tiver terra, dificilmente haverá urbanização, porque muitas terras estão nas mãos de especuladores. Para reverter isso, é preciso um plano diretor e a pressão popular junto à Câmara de Vereadoras para aprovação de uma política de habitação para o município”, aconselha.

Segundo ela, o Governo Federal irá investir mais de R$ 2 bilhões em 15 Estados e irá atender mais de 1 milhão de famílias, executando obras de saneamento, habitação; com programas para moradia popular, gerando emprego e renda e dando uma qualidade de vida melhor à populacão. “Este ano ainda iremos liberar mais recursos para finalizar as obras da avenida São Paulo e no projeto da Corroa do Meio”, salienta Hermínia Maricato.

A Caixa Econômica Federal tem sido parceira da prefeitura de Aracaju na construção de casas populares e pretende ampliar ainda mais o programa depois dessa conferência. “Isso será possível com os novos projetos que surgirão”, afirmou Vera Lúcia Martins, no início de sua palestra sobre habitação. De acordo com ela, a CEF tem vários programas de moradia popular, todos com intuito de diminuir as desigualdades sociais. “Mas é preciso intensificar as parcerias com o setor público”, disse.

Finalizando as palestras da manhã, os representantes dos movimentos de moradia parabenizaram a Prefeitura de Aracaju pelo evento. Segundo Donizete Fernandes, da UNC, essa Conferência representa um marco para o Nordeste e serve como exemplo para outras prefeituras copiarem. “Precisamos de políticas permanentes para moradia e não programas de governos, como vem acontecendo no Brasil nos últimos anos”, esclarece Raimundo Bomfim, da CNT.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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