Projetos e ações sociais da PMA são desenvolvidos no bairro José Conrado de Araújo
Segundo Carla Vanessa Dória, coordenadora do projeto Criança Cidadã, os atendidos devem ter de 7 a 17 anos. Além de fornecer diversas atividades para os participantes, existe também o atendimento a crianças e adolescentes de risco, cuja proposta é realizar a reintegração à sociedade, juntamente com a família. O projeto se chama Ronda. “Temos uma equipe e um veículo que faz um trajeto pela cidade, com a finalidade de ajudar e encaminhar para as famílias crianças que estavam nas ruas. Procuramos saber se a criança encontrada possui família e porque ela estava na rua”, garante Carla, explicando que grande parte não é de Aracaju. “Então, nesses casos as encaminhamos ao Conselho Tutelar. Nos outros deixamos as crianças em suas residências, pois muitos pais não sabem que os filhos estavam nas ruas, a maioria pensa que estavam na escola ou na casa de algum amigo”, diz Carla.
De acordo com a coordenadora do Criança Cidadã, há casos em que algumas vão para a Casa de Passagem, onde psicólogos e assistentes sociais trabalharão as necessidades de cada um. O projeto Ronda tem como parceira a SMTT e é feito de segunda a sábado. Nos domingos tem como ponto de concentração a praça Tobias Barreto.
Projetos como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e Sentinela, também fazem parte do plano de ação do Centro de Referência. Segundo Cíntia Silva, coordenadora geral do Peti em Aracaju, existe uma proposta única para todas as unidades. “Aqui é uma das 23 unidades que temos trabalhado junto ao Peti. A proposta única é o reforço escolar, atividades lúdicas ou de criatividade, visitas domiciliares e acompanhamento escolar. E dentro do programa ainda há o projeto Baú de Leitura, que é financiado pela Unicef em parceria com a Prefeitura de Aracaju”, esclarece Cíntia. Crianças e adolescentes com idades entre 7 e 15 anos podem participar do programa. Além disso, devem ter freqüência de 75% na escola e no Peti. “Aqui no Centro 80 crianças estão cadastradas no programa. Ao todo temos 1550”, afirma a coordenadora.
Poliana Reis, psicóloga e coordenadora do Sentinela, explica que o projeto passou por uma reestruturação e atualmente está atendendo familiares e vítimas de violência e exploração sexual, tendo como objetivo a garantia dos direitos de crianças e adolescentes. “Temos ainda o projeto que atende as mães das vítimas, pois estas também sofrem conseqüências. Os agressores também são atendidos”, enfatiza.
Para a coordenadora geral do Centro, Clara Rita Oliveira, a grande importância nesse trabalho é ter visão de integração. “Para atingir o objetivo desejado, que é a realização coesa das atividades desenvolvidas, precisamos nos envolver diretamente nos projetos e em todas as ações. Damos sempre subsídios, orientação, pois uma ação isolada não flui”, diz.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Projetos e ações sociais da PMA são desenvolvidos no bairro José Conrado de Araújo – Foto: Wellington Barreto