Curta-Se homenageia prefeito Marcelo Déda por sua contribuição ao cinema sergipano

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A “sala de projeção” ao ar livre montada na orla do bairro Industrial foi palco na noite de ontem da abertura oficial do IV Festival Luso-Brasileiro de Curtas-Metragens de Sergipe (Curta-Se 4), que homenageou este ano o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, com o troféu Ver Ou Não Ver por sua contribuição ao cinema sergipano. O cineasta cearense Hermanno Penna, que produziu diversos trabalhos em Sergipe com atores do próprio estado, e o ator sergipano Severo D’arcelino também foram homenageados.

Entre os anos de 77 e 82, quando ainda era estudante de Direito da Universidade Federal de Sergipe (UFS), o prefeito participou do movimento cineclubista de Aracaju e realizou diversos curtas-metragens, dentre os quais se destacam os relacionados à cultura popular sergipana. Emocionado, Marcelo Déda falou sobre a homenagem. “Este reconhecimento não é pessoal, mas sim ao esforço de uma geração que tinha grande paixão por cinema e a fé de que ele era um dos instrumentos mais valiosos para a afirmação da cultura do Brasil”, disse, lembrando companheiros da época como Floriano Fonseca, César Macieira, Justino Lima, Eduardo Oliva, Ivan Valença e Dejaldino Mota Moreno.

De acordo com Marcelo Déda, a tradição do cinema sergipano sempre foi voltada para o formato documentário. “Muitos foram gravados divulgando a cultura sergipana, os nossos intelectuais e refletindo sobre a trajetória de nossa gente”, informou ao lamentar o período em que a produção cinematográfica sergipana foi reduzida e quase paralisada. Amanhã, dia 14, às 15 horas, o curta de 12 minutos São João: Povo Em Festa, uma das produções com participação do prefeito, será exibido no Instituto Luciano Barreto Júnior. “Faz uns 20 anos que eu não vejo este filme, mas sei que ele é resultado da crença de uma grupo de adolescentes no cinema como meio de reflexão e transformação social”, concluiu.

A Prefeitura de Aracaju apóia o Curta-Se desde sua criação, em 2001, porque reconhece nele a possibilidade de renovação do cinema sergipano e a real projeção que Aracaju alcança nesta área. “Este não é apenas mais um momento de renascimento do cinema brasileiro, mas o reencontro dos sergipanos com suas tradições”, destacou o prefeito Marcelo Déda, lembrando nomes como Ivan Valença e Dejaldino Mota Moreno. “O surgimento deste festival é um esforço sincero no sentido de recolocar o estado de Sergipe na trajetória do cinema brasileiro”, complementou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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