[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Uma parceria pioneira entre Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), e o Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo de Sergipe (Ipaese) vai permitir que funcionários técnicos municipais aprendam a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). A meta é aprimorar o atendimento à parcela da população surda que utiliza os serviços prestados pelo município.

Voltado preferencialmente para os funcionários que lidam de forma direta com o atendimento ao público, o curso busca a multiplicação dos profissionais que saibam Libras para trabalhar com surdos ou que venham prestar um serviço a essa classe. Para isso, foram disponibilizadas duas vagas por cada órgão da prefeitura.

A aula inaugural aconteceu na tarde de hoje, dia 10, na sede do instituto localizado na rua Duque de Caxias, 448, no bairro São José. De acordo com o programa, o curso se estenderá até o dia 4 de junho, com um total de 60 horas/aula. Será ministrado por um instrutor de Libras surdo, que é aluno do instituto, e por um intérprete.

O presidente da Fundat, Edson Caetano, foi representado na ocasião pelo diretor técnico, Wilson dos Santos. Segundo ele, o principal objetivo das aulas é promover a inclusão social em todos os segmentos da sociedade, uma política que a fundação já vem desenvolvendo em todos os seus programas, a exemplo do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e o Balcão de Empregos, que reservam vagas para os Portadores de Necessidades Especiais.

De acordo com o secretário municipal de Governo, José de Oliveira Júnior, que também é sócio-fundador do Ipaese, a participação da prefeitura nesta parceria acontece para atender a uma parcela significativa da população, não só de surdos como também ao conjunto dos demais portadores de algum tipo de deficiência que precisam receber um bom atendimento. “E para isso é preciso encontrar profissionais que tenham a capacidade de entender a Libras, que é a língua oficial dos surdos no Brasil, reconhecida por lei e que permite total capacidade de comunicação dos surdos”, disse o secretário, que é pai de um surdo e conhecedor da Libras.

Para Oliveira Júnior, a falta de conhecimento da Língua por parte da população não-surda é a principal barreira para a comunicação dos surdos e a sua conseqüente inclusão social e cultural. A Libras é o instrumento mais eficiente para acabar com essa situação, e tendo em vista que os surdos são uma parte da clientela atendida pela prefeitura é necessária uma base para compreender a comunicação feita através das mãos.

Ipaese

A iniciativa para o curso partiu do Instituto Pedagógico de Apoio à Educação do Surdo de Sergipe, presidido por Vera Brandão, que procurou na Fundat uma forma de viabilizá-lo. Foi fundado em dezembro de 2000 por um grupo de pais de surdos preocupados com a educação de seus filhos e atualmente atende 32 alunos. Oferece ensino infantil, fundamental, para jovens e adultos e já é apontado como modelo no ensino de Libras no Estado. O Ipaese é uma instituição sem fins lucrativos que vive da doação de pessoas e empresas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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