Prefeitura de Aracaju estimula articulação entre Organizações Não-Governamentais
A secretária Rosária Rabelo ressaltou a importância e a necessidade da interação das ONG´s com o poder público municipal na execução de práticas que levem melhores alternativas a esta parcela da comunidade na capital sergipana. “Aqui eu posso dizer que estou em casa, pois já me relacionei com boa parte das instituições presentes. Agora é o momento de cada vez mais estreitarmos as relações, pois a série de questões, que envolvem a criança e o adolescente, não vai ser resolvida unicamente pelo poder público, mas por uma articulação com toda a sociedade”, enfatiza Rosária.
A secretária fez questão de se colocar à disposição das instituições conveniadas com a Rede Cidade Criança. “A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania continua de portas abertas e à disposição para que juntos possamos buscar o fortalecimento do sistema de garantia de direitos, que precisa funcionar com qualidade. Nós estamos à inteira disposição de vocês”, diz Rosária.
Para iniciar o momento de troca de experiências, os representante das instituições parceiras se apresentaram e logo após os membros da Rede Cidade Criança deram início aos trabalhos. “Cada vez que a gente chega numa reunião e vê essa quantidade de pessoas, fica muito feliz”, ressalta a assistente social Maria José de Souza, coordenadora da Rede Cidade Criança.
Rubens Cláudio Silva, componente da Rede Cidade Criança, também destacou a importância de reuniões desta natureza para se discutir a problemática da criança e do adolescente em situação de risco e vulnerabilidade social. “O grande mérito dessa reunião é que temos a liberdade de expressar o nosso ponto de vista, sem tirar a visão de que a gente precisa entender o nosso papel enquanto multiplicadores de informação e de cidadania”, considera. “Eu aposto muito que essas reuniões irão trazer um crescimento de consciência e
conhecimento para cada um de nós”, acrescenta Rubens.
A diretora do Instituto Lourival Fontes, Ana Lúcia de Santana, falou sobre o funcionamento daquela instituição. “O Instituto tem 36 anos de fundação e aqui nós dispomos de um abrigo masculino, que hoje atende a 49 crianças e adolescentes, uma creche, do Jardim de Infância, e também trabalhamos com crianças que possuem deficiência mental”, conta a coordenadora da organização.
Exposição
Em cada reunião são apresentadas para as instituições formas de inclusão da criança ou do adolescente em situação de risco. Dessa vez foi apresentado o Programa Acolher/Sentinela, que tem como alvo crianças e adolescentes que sofrem abuso ou/e exploração sexual. “Esse programa é do Governo Federal executado pelo município no Centro de Referência da Assistência Social à Criança, ao Adolescente e à Família, na rua Alagoas, e vem trazer para criança e o adolescente a auto-estima, além de fazer o caminho de volta da criança à cidadania”, explica Maria José.
A assistente social do programa, Aparecida Maria Lima, explicou para as organizações como se dá a operacionalidade do Acolher/Sentinela. “O programa acontece através dos Conselhos Tutelares, da escola, comunidade em geral e até da própria família, que nos encaminha a criança ou adolescente explorado. Existem diversos tipos de violência, entre elas a psicológica e a física e para cada tipo é feito um encaminhamento, sem esquecer também que fazemos o trabalho de prevenção nas escolas e em centros de saúde”, diz
Aparecida Lima.[/vc_column_text][/vc_column]
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