[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) realizam amanhã, dia 7, quando é comemorado o Dia Mundial da Saúde, uma série de atividades pela paz no trânsito.

O tema escolhido pelo Ministério da Saúde para este ano é: O trânsito é feito de pessoas – valorize a vida. Juntos os dois órgãos da Prefeitura de Aracaju vão estar com comandos fixos durante todo o dia em 14 faixas de pedestres da cidade distribuindo panfletos informativos, adesivos e fitas brancas.

Ao meio dia o trânsito vai ser parado por um minuto nos comandos das avenidas Tancredo Neves e Euclides Figueiredo, as duas com maior número de acidentes por atropelamento na capital.

Entre os diversos profissionais que vão participar do evento estão médicos e enfermeiros do SAMU e agentes de trânsito da SMTT.

Mais que a Guerra

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes de trânsito vêm liderando as estatísticas mundiais de mortes violentas por causas externas. Em 2000 foram 1,2 milhão de mortos, o dobro do número de casos de homicídios em guerra.

No Brasil morrem cerca de 30 mil pessoas e 3504 ficam feridas em ruas e rodovias todo ano. Dessa parcela, a maioria de óbitos ocorreu entre homens, chegando a 24.923 mortes, ou seja, 82% do total de óbitos. A maior concentração está na faixa etária que vai dos 20 aos 39 anos.

Em 2003 morreram nas ruas e rodovias da capital 77 pessoas vítimas do trânsito. Aracaju tem hoje uma frota de 128.120 veículos automotores entre motociclo e caminhão, passando pelos ônibus.

Os tipos de acidentes que mais geram vítimas fatais são atropelamentos, responsável por 70%. Em segundo vem a queda de moto, que em 99,98% geram vítimas.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência atendeu em 19 meses de funcionamento a 2.052 acidentes, uma média de 108 por mês. Isso sem contar que em vários acidentes as vítimas são removidas por populares. A grande maioria atropelamentos.

De acordo com o SAMU as avenidas com maior incidência de atropelamentos são a Tancredo Neves, a Euclides Figueiredo e a Beira Mar, responsáveis por mais de 15% dos casos.

Os custos para os cofres públicos com o tratamento das vítimas são enormes. Para se ter uma idéia cada saída de UTI móvel do SAMU custa à prefeitura R$ 155,38. Em média o Ministério da Saúde gasta, em uma semana, R$ 1.250 com um leito de UTI, sem contar com todos os exames que podem ser necessários durante uma internação causada por acidente. Dinheiro que deixa de ser investido em outras doenças que não podem ser evitadas tão facilmente. Para acabar com isso basta um pouco mais de respeito à vida.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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