[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com o intuito de fornecer informações básicas sobre o patrimônio cultural, na vertente museu, foi iniciado na manhã de hoje, 5, na Fundat, o curso Informação e Preparação de Pessoal de Museu de Rua para funcionários e estagiários da prefeitura que trabalham nos postos de informações turísticas. A justificativa é evidenciar o papel da cultura material e sua relação com a história da sociedade e o turismo.

Voltado para o museu de rua instalado na Ponte do Imperador, o curso vai até o dia 7 de abril, próxima quarta-feira, quando a arquiteta Ana Libório, responsável pela maquete, estará no local mostrando aos alunos como manuseá-la. Os 10 alunos irão aprender sobre conceitos de patrimônio e museu, a especificidade do museu de rua, bem como relacionar a exposição com a história da cidade de Aracaju realizando atividades práticas.

O curso que é uma parceria Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju) e Secretaria Municipal de Educação (Semed), está sendo ministrado pela museóloga e professora do departamento de história da UFS, Verônica Nunes. Segundo ela, o papel fundamental das aulas é passar para os alunos a história da cidade e mostrar a diferença entre um museu de rua e um museu comum. “Espero que todos possam desempenhar bem o papel de trabalhar em um museu de rua. Estamos trabalhando no sentido de mostrar o que é um museu, como se trabalha em um museu. O museu de rua é diferente, e esse da Ponte do Imperador precisa de muitas informações para suprir as necessidades de quem ali chega, inclusive sobre a área onde está instalado”, afirma.

Segundo Tanit Bezerra, diretora de Turismo da Funcaju, as pessoas que trabalham nos postos de informações do aeroporto, Mirante da 13 de Julho e Instituto Histórico e Geográfico, poderão revezar com aquelas que estarão na Ponte do Imperador. “Estamos capacitando os monitores que ficarão na Ponte do Imperador da melhor maneira possível. Todos ficarão sabendo do que trata a maquete. Está sendo estudada a parte arquitetônica e urbanística do centro histórico de Aracaju entre os anos 20 e 40. Depois também estaremos iniciando um outro módulo que será voltado para o museu de rua da Praça da Bandeira, que falará sobre símbolos cívicos – brasões, bandeiras, hinos”, declara.

Satisfação e Aproveitamento

Para Andrey Roosewelt, funcionário da Funcaju e um dos alunos do curso o mais importante será esclarecer as dúvidas dos visitantes. “Estamos vendo elementos necessários para passar informações com qualidade sobre turismo e a cultura da nossa cidade. Vamos ter suporte para lhe dar com o público e tirar as dúvidas”, diz.

Eneida Conceição, professora de história da Escola Municipal Maria Thetis Nunes, também está muito animada com o incentivo que o curso vai acrescentar em suas aulas. “Estamos conhecendo melhor o projeto Museu de Rua que é uma coisa nova. Para nós professores a finalidade será monitorar as visitas dos alunos. Será muito importante passar para eles a importância do patrimônio histórico e cultural que nós temos”, acrescenta a professora.

Já para o estudante do sétimo período de turismo Ildomar Santana, estagiário da Funcaju, o melhor do curso está sendo a retomada da cultura local e o aprendizado que está sendo adquirido. “Morei três anos nos Estados Unidos e na Espanha, então passei muito tempo afastado da minha cultura, porque na verdade estava vivendo outra. Como estou fazendo estágio curricular no posto de atendimento turístico da Funcaju no aeroporto, estou também retomando a história de Aracaju e os dois, o curso e o estágio, estão sendo muito importantes para mim, pois o que eu puder adquirir sobre turismo e cultura melhor, principalmente agora que estou quase me formando”, revela.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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