[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Centro de Atenção Psicossocial para Dependentes Químicos do bairro Atalaia (CAPS Primavera) é o mais recente avanço da Prefeitura de Aracaju no tratamento de alcoólatras e drogaditos. Inaugurado em sede própria na manhã de hoje pelo prefeito Marcelo Déda, o centro é a quarta unidade na área de saúde mental entregue nesta administração. Atualmente cerca de 150 pessoas são atendidas pela instituição, que funcionava há um ano num prédio alugado no bairro São José. Em abril, mais uma instalação será inaugurada no bairro São José para cuidar especificamente de crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais.

“Estamos vivendo talvez o mais profundo processo de mudança na política pública de saúde em Aracaju. A cada passo dado a estrada se alonga, principalmente quando o assunto é saúde ou educação. Mas isso não é motivo para desistirmos, e sim um estímulo”, disse o prefeito Marcelo Déda. “Somos obrigados a buscar constantemente um ideal, o que nos leva a provocar profundas melhoras, algumas até com certo grau definitivo na afirmação dos direitos das pessoas e do respeito que temos pela sociedade”, completou.

Aracaju é uma das cidades que mais avançou na área de saúde mental nos últimos anos. Em 2001, uma organização não-governamental e alguns hospitais conveniados ofereciam tratamento a deficientes mentais e dependentes químicos. De lá para cá, o conceito de atendimento a este público foi reformulado e quatro novos prédios – três para transtornos mentais graves e um para dependência química – foram entregues. “É impossível que alguém minimamente comprometido com a verdade não chegue à conclusão de que nós não apenas mudamos, nós revolucionamos a saúde pública em Aracaju”, enfatizou o prefeito. “A política de saúde mental é a prova da dimensão humana do nosso projeto porque optamos por acabar com o conceito de manicômio, que afasta as pessoas de suas famílias e da sociedade, para prestarmos um atendimento humanizado e integrador”, explicou.

O novo prédio, que era apenas um antigo mercado abandonado, tem capacidade para atender uma média de 200 pessoas. “Isto é prova do cuidado que esta administração tem como o patrimônio público”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Rogério Carvalho. Ele destacou que Aracaju é uma das cidades brasileiras com melhor atendimento a portadores de deficiência mental e dependentes químicos. “Aracaju tem 460 mil habitantes e no mês que vem terá cinco CAPS, enquanto Recife tem o triplo da nossa população e quatro unidades”, exemplificou.

Estrutura

De acordo com Ana Raquel Lima, coordenadora de saúde mental do município, o CAPS Primavera tem duas oficinas de vivência para trabalhos de integração social, cinco consultórios, três salas de oficinas para atividades diversificadas, um mini-auditório com capacidade para 40 pessoas e um refeitório. As equipes que trabalham com projetos terapêuticos individuais para os dependentes químicos e são compostas de psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, terapeutas ocupacionais, “oficineiros” e professores de educação física.

No final da solenidade, os presentes tiveram o privilégio de ouvir o Coral Renascer, formado por cerca de 20 usuários do próprio CAPS, cantando a música Cheiro da Terra, do Grupo Cataluzes.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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