[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Restauração e fabricação de instrumentos de corda acústicos, como violão e cavaquinho, uma arte pouco difundida, mas que oferece mercado de trabalho promissor, será ensinada em oficinas de luteria. O curso teve inícia hoje, dia 23, durante a manhã na Associação dos Amigos da Nova Brasília, no bairro Industrial e à tarde, na Unidade de Produção de Confecção da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), na Coroa do Meio. As oficinas fazem parte do Projeto de Trabalho Técnico Social, resultado de convênio firmado entre a Prefeitura de Aracaju/Fundat/Seplan – Secretaria de Planejamento – e a Caixa Econômica Federal.

O Projeto de Trabalho Técnico Social tem como objetivo a execução de ações que visem a capacitação do cidadão, bem como a mobilização e organização da comunidade, despertando a consciência ambiental, educação sanitária e cidadania. O projeto vem sendo aplicado no decorrer das obras que vêm sendo realizadas nos bairros de Aracaju. Desta vez, os contemplados são cerca de 35 moradores dos bairros Coroa do Meio e Industrial que, após a realização da oficina, estarão aptos para enfrentar o mercado de trabalho e, sobremaneira, contribuírem para o aumento na renda familiar.

“É indescritível a sensação de ter um violão em pedaços e restaurá-lo. É estabelecer uma vida nova ao instrumento”, explica o comunicador, bacharel em rádio, músico e instrutor da oficina, Nino Karva.

A oficina de luteria se desenvolverá em dois módulos, ao longo de seis meses, somando 192 horas/aula. O primeiro, com aulas de história da luteria, física, propagação do som, acústica e conhecimentos de materiais para fabricação de instrumentos. “Ainda na primeira fase da oficina, passarei conceitos de Half Denier e Franco Cerri, como métodos de toque e acorde”, esclarece Karva.

No segundo módulo, os alunos terão aulas de restauração e fabricação de violões, cavaquinhos, violas, entre outros. “A fabricação será ensinada através dos métodos do espanhol Torres e vamos usar madeiras como cedro, marfim, maçaranduba”, relata Nino, acrescentando que para restauração será pedido à comunidade os instrumentos danificados.

O presidente da Fundat, Edson Freire Caetano, afirmou que as oficinas somente reafirmam o compromisso da Prefeitura de Aracaju em democratizar os espaços da sociedade. “Nesta oficina, além de darmos capacitação profissional e oportunidade para inserção no mercado de trabalho, incentivamos a cultura, no sentido de arte e a sua difusão, sociabilizando o indivíduo e aumentando sua auto-estima”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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