[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Silêncio, solidão e um olhar voltado para a natureza. Estes foram os componentes fundamentais para a criação do livro de poesias “Translúcido Silêncio”, do escritor sergipano Manoel Cardoso. A obra será lançada hoje, às 19h30, no espaço da Biblioteca Municipal Clodomir Silva. Para o lançamento, estão sendo esperados amigos, colegas e interessados em conhecer a literatura de Manoel Cardoso que atualmente mora na cidade de São Paulo.

Para Cardoso, a iniciativa da Prefeitura de Aracaju em promover o lançamento e divulgação de livros na Biblioteca Municipal é um bom caminho. “Um incentivo a leitura sempre merece aplausos. Que essa idéia seja concretizada cada vez mais. É fundamental”, diz.

De acordo com o escritor, Translúcido Silêncio é um título exótico, diferente. “A poesia só nasce através do silêncio, e como eu gosto de caminhar, meu livro nasceu no meio do silêncio, por isso a escolha do nome. O processo criador é meio mágico, precisa fundamentalmente de silêncio, afastamento, às vezes de solidão, embora eu seja muito comunicativo, pois gosto de diálogo, de um papo amistoso. Mas os meus momentos mais importantes são o silêncio e as caminhadas entre as árvores, em espaços bucólicos e agradáveis, quando a gente se volta pra natureza, para a fonte da vida, que é Deus. É através disso que a inspiração vai fluindo, vai brotando. É um processo criador mágico, pode surgir a qualquer hora. E só vem por meio do distanciamento, da solidão, do silêncio”, revela.

Sobre o livro que será lançado amanhã, Manoel Cardoso explica que a obra é uma espécie de colóquio com Deus. “O livro possui três partes fundamentais, dentre as quais eu me dirijo a Deus. A segunda parte tem a temática da minha infância e começo da adolescência. A terceira tem uma projeção mais de mim no presente. É um livro de poesia moderna”, diz Cardoso, complementando que, atualmente, está se dedicando a escrita e pesquisas. “Preciso ir a cidade de Tobias Barreto porque quero fazer um trabalho de ficção sobre a cidade, mas que não se afaste da verdadeira vida do local. Por isso, preciso ler e pesquisar mais, o que demanda tempo”.

História
O escritor, que foi morar em São Paulo logo assim que terminou o curso técnico, é nascido na cidade de Nossa Senhora das Dores (SE). Quando saiu de Sergipe, foi cursar Letras na USP e trabalhou toda vida como professor de língua portuguesa e literatura em escolas de ensino médio. “Não dá pra viver só como escritor. Tenho mestrado, já ensinei em universidade, mas não me encantou muito não. Prefiro trabalhar no ensino médio”, afirma.

Manoel Cardoso conta que, na tentativa de vir para Aracaju de uma vez, voltou para cá e permaneceu um ano na cidade, quando teve que retornar a São Paulo com o objetivo de estudar e fazer concursos. “Fui me amarrando e ficando por lá”, afirma.

A ficção é o gênero escolhido por Cardoso para a maioria de suas obras. Apenas dois livros são de poesias e a previsão é que o próximo seja composto de contos. “As minhas publicações começaram tarde. Sempre escrevi por conta própria, desde adolescente. O primeiro trabalho sério foi publicado em 1982”, diz, acrescentando que livro não é uma coisa que é feita quando a pessoa quer, pois depende de uma série de coisas, a exemplo da liberação da editora, do marketing, da parte comercial. “Translúcido Silêncio” é 12º livro de Manoel Cardoso, que permanecerá em Aracaju durante todo o mês de fevereiro.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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