ARTIGO: Pesquisa americana aponta o aumento da mídia produzida para bebês

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Atualmente há um número cada vez maior de crianças que assistem à televisão, antes mesmo de terem aprendido a falar. A geração atual de crianças em idade entre seis meses e três anos estão se familiarizando cada vez mais com a televisão e o computador. Mas, quais são os efeitos, sejam estes positivos ou negativos, que este contato entre mídia e crianças podem trazer?

Para responder a essa questão, a Fundação Familiar Henry J. Kaiser nos EUA mapeou a explosão da mídia eletrônica, sobretudo da televisão, para crianças americanas com idades entre seis meses a dois anos. O estudo partiu da observação de que nos últimos cinco anos houve um aumento significativo de programas televisivos e produtos midiáticos para as crianças nessa idade.

Segundo os apontamentos feitos pela pesquisa, aproximadamente 59% das crianças americanas com idade de seis meses a dois anos de idade costumam assistir TV cerca de duas horas por dia. Segundo a pesquisa, mais de um terço das crianças vive em lares em que há mais de um aparelho de TV que passam o dia inteiro ligados.

A pesquisadora que comandou o estudo, Vicky Rideout, afirmou que nos levantamentos anteriores sobre o tema feitos pelo seu grupo, nem se pensava em pesquisar crianças com menos de cinco anos. “Mas essa situação mudou muito. Se fizermos outra pesquisa, teremos que começar desde o nascimento”, diz em nota publicada na Folha de S. Paulo em 09 de novembro.

Esse “boom” da mídia para crianças que ainda são quase bebês, teve início no fim da década de 90. Neste período se propagou a idéia de que os primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento cognitivo. Desde então, diversos programas de televisão passaram a ser produzidos especialmente para este público. O primeiro programa infantil para crianças em idade pré-verbal foi o britânico Teletubbies, que já ganhou diversos prêmios mundo afora. Outros produtos como DVDs e vídeos que ensinam as crianças a falarem línguas como o russo, alemão, italiano e hebraico têm invadido o mercado americano.

Há divergências nas opiniões dos especialistas sobre os efeitos da mídia em crianças dessa faixa etária. Há quem defenda que ao invés de ajudar o desenvolvimento das crianças, este tipo de mídia possa gerar prejuízos na sociabilidade. No entanto, a opinião mais recorrente é a de que existem diferenças entre os produtos midiáticos oferecidos. Daí a importância do acompanhamento dos pais, sobre o que seus filhos assistem na TV.

Quem quiser ler a pesquisa na íntegra, pode acessar o site oficial do The Henry J. Kaiser Family Foundation (www.kff.org).

Fonte: www.midiativa.com.br[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]