[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Dia da Consciência Negra, dia 20 de novembro, é um momento em que a comunidade negra do Brasil expõe à sociedade a situação dos afro-descendentes no país. Para comemorar a data, a Prefeitura de Aracaju e entidades do movimento negro de Sergipe se uniram para realizar vários eventos.
No dia 18, a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes – Funcaju – realiza no Mirante da 13 de Julho, a exposição “Yluaiê: Deusas da África na cidade de Aracaju”, da fotografa e historiadora Janaína Couvo. A exposição é resultado de uma pesquisa que Janaína realizou sobre o candomblé. São 28 fotografias que retratam os orixás e os rituais da religião.
No dia 19, às 14 horas, no auditório da Sociedade Semear, acontece o seminário “Ações Afirmativas, Políticas Positivas”. O evento será realizado numa parceria entre a Funcaju, as secretarias municipais de Educação, e da Assistência Social e Cidadania, e entidades afros de Sergipe. Serão duas mesas redondas centradas nas reivindicações do movimento negro. A primeira: saúde e educação; a segunda: cultura, trabalho e ação social.
O objetivo do debate é apresentar idéias e discutir o que foi e o que pode ser realizado pelo governo municipal quanto às políticas públicas voltadas para a comunidade negra. “A discussão acontece da seguinte forma: Lideranças do movimento negro e secretarias do município debaterão ações que estão sendo ou precisam ser realizadas pela Prefeitura de Aracaju”, explicou o membro da Sessão de Etnias da Funcaju, Andrey Roosewelt.
Para o dia 20, data comemorativa da Consciência Negra, acontecerá, a partir das 14 horas, a “Marcha da Consciência Negra: Ações Afirmativas, Políticas Positivas”. Com saída da praça da Bandeira em direção a praça Olímpio Campos. “Durante o cortejo, lideranças de entidades afro estarão defendendo suas idéias. No final da passeata, na praça Olímpio Campos, acontecerá um show musical com Tom Robson, Banda Quilombo e Reação”, explica Andrey.
Na noite do dia 20, às 20 horas, na galeria de Artes Álvaro Santos, o Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe lança o DVD “Aspectos da Escravidão em Sergipe, Século XIX”, resultado de uma exposição que reuniu anúncios de compra, venda, aluguel, leilões e fuga de escravos divulgados em jornais sergipanos, no século XIX. Após a exibição será realizado um debate sobre o sistema escravocrata que perdurou por mais de três séculos no Brasil.
Segundo o diretor do documentário, professor Francisco José Alves, este trabalho contribui para o resgate histórico do passado doloroso que deixou vincos na sociedade sergipana. “Esta é uma homenagem a todos escravos que contribuíram com suor e samba para a cultura sergipana”, explica.
O Dia da Consciência Negra serve para destacar a contribuição da cultura negra para a construção da identidade brasileira. A data foi escolhida para essa celebração, pois lembra o aniversário de morte de Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra contra a escravidão.
Essas atividades se apresentam para discutir todas as dificuldades encontradas por conta do preconceito racial, além de objetivar a exposição à sociedade de todo os problemas que os negros ainda enfrentam nos dias de hoje, como também mostrar toda a riqueza da cultura afro.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.