[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Mostrando fatos importantes que marcaram o início da colonização da capital sergipana, alunos de oito escolas da rede municipal de ensino participaram no domingo, dia 7, do Desfile Cívico em comemoração à Independência do Brasil, na avenida Barão de Maruim. Aracaju: Origem e Cultura de um Povo, foi o tema do desfile que teve como objetivo sensibilizar a população aracajuana para a valorização da cultura local.

O escudo da Secretaria Municipal de Educação (Semed) passou pela avenida marcando o início do desfile das escolas da rede municipal. Logo em seguida, alunos da escola de Ensino Fundamental Juscelino Kubitschek desfilaram com as bandeiras do Brasil, Sergipe e Aracaju. O primeiro carro alegórico representando a origem de Aracaju, desde a primeira vila de pescadores no bairro Santo Antônio, veio logo a seguir, com o tema “Origem”, trazendo um cajueiro com araras e papagaios, representando a história da origem de Aracaju e a influência para a formação do seu nome, além da fauna e a flora, representadas por garças e caranguejos, encantando a todos que assistiam o desfile.

Na ala das escolas, a primeira a desfilar foi a Oscar Nascimento, que levou para a avenida os primeiros habitantes de Aracaju, trazendo como sub-temas: Índios, Europeus e Negros, encenados por alunos entre 6 e 12 anos, representando o início da colonização.

A Unidade de Ensino Juscelino Kubitschek foi a segunda escola a desfilar representando a Origem e Cultura de um Povo. A Presidente Vargas encantou a todos que assistiram o desfile, contando a história do bairro Siqueira Campos popularmente conhecido como Aribé. Foi enfatizado durante o desfile da escola a importância do bairro como segundo maior centro comercial da cidade; a figura ilustre de Hilton Lopes, que enalteceu o Siqueira Campos; a estação ferroviária; a feirinha do Siqueira; a Biblioteca Pública Clodomir Silva; a fábrica de cimento; o Cordel de Vargas; o Coral Canto do Aribé; e os destaques no karatê e judô.

A religiosidade foi outro tema abordado pela escola Carvalho Neto. Representando os cultos religiosos, alunos se caracterizaram das várias religiões existentes: o Candomblé, os Evangélicos, os Frades Capuchinhos e Padres, além de representar os destaques no esporte.

Já as escolas Professora Maria Thétis Nunes e Santa Rita de Cássia representaram a história do bairro América. A escola Thétis Nunes abordou o progresso das instituições públicas nas áreas da Saúde e Ensino. Já a Santa Rita abordou a questão da chegada dos primeiros moradores do bairro, devido a construção do presídio, fator que levou muitos parentes dos detentos a morar nas redondezas.

O público que assistia atento ao desfile não deixava de elogiar a participação da rede municipal que passava pela avenida. A vendedora ambulante, Lúcia dos Santos, 42 anos, ressaltou que o desfile foi muito bonito. “Todas escolas se organizaram muito bem. Mesmo já sendo o final do desfile, todo mundo está assistindo atento e as escolas estão abordando um tema muito importante, que é a origem de Aracaju”, afirmou.

O reisado e o boi janeiro foram representados pela Escola Olga Benário, que levou muita alegria e a fantasia do folclore sergipano para os que assistiam. A última escola a desfilar foi a José Antônio da Costa Melo, que levou para a avenida o segundo carro alegórico, representando o Ciclo Junino. Com muito forró pé de serra ao som do trio nordestino, as pessoas não se conteram e acabaram invadindo a avenida e tomaram conta do arraial improvisado, caracterizando os festejos juninos nos bairros.

“Foi um dos desfiles mais bonitos que já tive o prazer de assistir”, disse Maria de Lurdes, 62 anos, dizendo-se encantada com tudo que foi mostrado e com os carros alegóricos e principalmente com a animação dos alunos, que apear de estarem desfilando às 14 horas, não demonstraram desanimação.

A secretária de Educação, Rosangela Santana, que acompanhou todo o trajeto, ressaltou a dedicação e o empenho dos alunos e de toda a equipe, que mesmo com um certo atraso, souberam passar para o público a história da formação de Aracaju. “Só temos que agradecer a todos que não mediram esforços para trazer esse tema para a avenida”, disse a secretária.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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