[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A apresentação do projeto de urbanização do bairro Coroa do Meio marcou o primeiro dia do curso de educação sanitária e ambiental realizado pela Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) na comunidade. As atividades foram iniciadas ontem, dia 18, na Creche da Coroa do Meio, e os alunos ouviram da coordenadora do projeto ambiental, Vera Lúcia França, um pouco da estória do bairro, recurso que permite a aproximação com a realidade em que vivem os participantes.

Com a proposta de formar multiplicadores ambientais, o curso ultrapassa o objetivo central no momento em que torna cada participante um agente capaz de assumir uma função específica na comunidade. O curso também tem colaborado para a construção da identidade de cada morador, de forma que eles passam a ter idéia da contribuição que cada um pode oferecer.

De certa forma é como se o curso lhes oferecesse um papel definido na sociedade: o de cidadão consciente da sua importância na construção de um lugar melhor para se viver. “Eles se sentem valorizados, de alguma forma se sentem importantes para a comunidade. A auto-estima deles melhora, sentem-se orgulhosos”, afirma Aracy Losano Fontes, uma das coordenadoras do curso.

Com base nessa afirmação, pode-se tomar como exemplo a estudante Scheila Regina Alves, 20, que está participando do curso pela segunda vez consecutiva. “O meu sonho, no futuro, é ser prefeita, que nem Marcelo Déda. Com esse curso eu aprendo como ajudar as pessoas. Já aprendi sobre a situação das nossas ruas, do nosso bairro, quero aprender mais para poder ajudar a melhorar essas condições”, revela Scheila.

Com essa mesma vontade de ajudar a comunidade, a pescadora de sururu, Claudete Alves de Jesus, se inscreveu no curso. “Eu pesco no mangue todo dia. Sei que tenho que cuidar do mangue e tem até projeto pra isso. Eu quero saber como é que vai ficar a situação dos mangues. Depois pretendo passar tudo o que aprendi para a minha comunidade”, afirma Claudete.

Assim como essas duas alunas, outros participantes, em torno de 20, aproximadamente, revelam a vontade de colaborar no processo de melhoramento do local onde vivem. Não é à toa que o interesse em estender o curso por mais de uma semana é uma decisão unânime, por parte dos alunos, como se eles sentissem que ao se prolongar o tempo de duração do curso, pudessem, também, prolongar a sensação de bem-estar provocada por ele.

“É incrível como eles se sentem realizados. No encerramento, os alunos fazem uma avaliação e contam sobre a experiência que tiveram. É uma experiência dialogada. O que eles pedem sempre é que aumentem a duração do curso para mais de uma semana”, finaliza Aracy.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.