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Treze internos do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Sergipe (HCTP) participaram, na última quarta-feira, 18, de uma saída terapêutica até a Praia da Atalaia, na zona Sul de Aracaju. Durante as horas que passaram ao ar livre, os internos puderam tomar um banho de mar e de sol, jogar futebol e fazer um lanche levado pela equipe do HTCP. De acordo com Thiago Oliveira, diretor da unidade prisional mantida pela Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa ao Consumidor (Sejuc), a saída acontece periodicamente com autorização do Juiz da Vara de Execuções Criminais, Hélio Mesquita, com o objetivo de promover, gradativamente, a inserção dos internos no convívio social.

Os critérios utilizados pela direção da unidade para selecionar os internos que podem receber o benefício envolvem a observação do quadro clínico e medidas de segurança.

“Esse tratamento extramuros também faz parte do trabalho terapêutico desenvolvido no HCTP, mas, para que possam participar, os internos precisam estar com o quadro clínico estável e não representar risco para os outros internos, para os agentes e para a sociedade”, conta o diretor. Durante a saída, a segurança é garantida através da escolta realizada por agentes penitenciários que trabalham na unidade.

“É gratificante para nós, que acompanhamos o dia a dia deles dentro da unidade prisional, vê-los jogando futebol e se divertindo um pouco. A gente sente que é um verdadeiro bálsamo para eles. Não há nada mais revigorante do que um mergulho no mar. Observamos até melhorias comportamentais, quando acontecem atividades desse tipo”, revela Thiago. Segundo ele, a saída anterior teve como destino o Parque da Sementeira.

Para a psicóloga do HCTP, Orleane Morais, o passeio é, também, uma forma de recompensar os internos pelos méritos de bom comportamento e de adesão ao tratamento com seriedade. Ela explica que o momento também é uma excelente oportunidade de observação dos internos, quando num ambiente externo aos muros da unidade.

“É uma oportunidade de vermos como eles se comportam e atuam em ambiente externo, onde há outras pessoas. É quando a gente pode observar como eles podem, de certo modo, começar a interagir quando forem soltos, fora o alívio do estresse do dia a dia no cárcere”, analisou a psicóloga.

Ainda segundo Orleane, o momento é importantíssimo, porque é capaz de trazer para os internos o gosto da experiência da liberdade, que vem seguida da esperança da soltura, quando poderão ir para casa e, quem sabe, passar a frequentar esse tipo de ambiente.

“Os benefícios são muito grandes mesmo. Nós, que compomos a equipe técnica, também observamos que, após atividades desse tipo, eles passam a se integrar melhor aos trabalhos desenvolvidos dentro da unidade”, finaliza a psicóloga do HCTP.

 

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