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Na manhã desta quinta-feira, 7, a superintendente da Polícia Civil, Katarina Feitoza, e as delegadas do Departamento de Defraudações e Combate à Pirataria (DDCP), Maria Pureza e Annecley França, detalharam uma investigação que culminou na terça-feira, 5, com uma operação intitulada “DPVAT Seguro”, onde foram cumpridos dois mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela 9ª Vara Criminal da Comarca de Aracaju.

A investigação foi inciada pelo DDCP no ano de 2011, após o recebimento de diversas representações criminais da Seguradora Líder, informando a suspeita da existência de fraudes nos requerimentos das indenizações de seguros DPVAT. “Mais de representações criminais foram registradas com relação as fraudes”, destacou a responsável pelas investigações, delegada Annecley.

Ainda segundo Annecley, as fraudes eram realizadas através de requerimentos feitos por meio de formulários encaminhados à Seguradora Lider pelos Correios, com assinaturas falsificadas de pessoas que constavam como vítimas de acidentes automobilísticos ocorridos em diversos Estados da federação.

“Eram utilizados documentos falsificados para fundamentar os pedidos, a exemplo de Boletins de Ocorrência, certidão de nascimento, certidão de óbito, laudos de IML, relatórios médicos etc, e com a indicação das contas bancárias dessas pessoas para o recebimento das indenizações, ressaltando-se que tais acidentes, na verdade, nunca existiram”, explicou a delegada.

Foram presos o policial militar reformado Wilamis Sérgio dos Santos e o filho Wiliam Santos da Silva, os quais se encontram à disposição da justiça no Presídio Militar (Presmil) e no sistema prisional, respectivamente.

Durante a ação foi apreendida vasta documentação referente a requerimento de seguros DPVAT, computadores, pen drive, tablet e outros materiais de eletrônicos que serão periciados e R$ 6 mil.

A superintendete katarina Feitoza orientou a população com relação ao fornecimento de documentação a pessoas estranhas. “É preciso que as pessoas fiquem atentas, pois pessoas humildes forneceram documentos para que esses criminosos praticassem os crimes. Foi uma investigação complexa que felizmente o Departamento de Defraudações e a Dipol conseguiram desbaratar o esquema”, pontuou.

Mais prisão

Na mesma operação foi preso, em flagrante, pela posse irregular de duas armas de fogo o policial militar também reformado George Gomes da Silva, o qual, após pagamento de fiança, foi posto em liberdade. Ele também é suspeito de envolvimento com as fraudes.

 

 

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