[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A informação passada por moradores do Castelo Branco de que estava acontecendo violação de túmulos durante a noite no Cemitério São João Batista para suposta troca de caixões foi rebatida no dia de ontem pelo presidente da Emsurb, Osvaldo Nascimento.
Assim que tomou conhecimento da denúncia, Osvaldo Nascimento checou a veracidade da informação e procurou junto ao administrador do cemitério mais detalhes sobre a possibilidade de haver violação de túmulos. “Durante todo o período noturno há sempre dois vigilantes no interior do cemitério e é terminantemente proibida a entrada de qualquer pessoa. Assim que o administrador chega ao cemitério é feita também uma vistoria nas gavetas, como procedimento de rotina, para verificar qualquer tipo de anormalidade. Até agora nada foi constatado pela direção do cemitério”, informa.
O presidente da Emsurb alerta que a violação de túmulos é crime previsto no código penal e que não se trata de uma simples troca de caixões. Ele também explica que ainda assim, se fosse possível adentrar ao cemitério, não seria algo fácil de se fazer, pois além de demorar bastante, a pessoa deveria estar munida de cimento, água, areia e um ajudante para executar a troca. “Tudo isso leva tempo e despertaria a atenção da vigilância do cemitério”.
Outro fato revelado por Nascimento e que descaracteriza a denúncia é de que 90% dos sepultamentos ocorridos no Cemitério São João são de pessoas humildes, que não têm condições financeiras para comprar um serviço funerário mais caro, portanto, não haveria possibilidade de haver urnas funerárias de grande valor. “Mesmo assim, uma das nossas determinações é vistoriar diariamente as gavetas onde houve sepultamentos recentes. Se existir violação, a comunicação é feita à direção para que seja prestada queixa na polícia”, complementa.
Mesmo constatando que a denúncia não tem fundamento, o presidente apela para que as pessoas procurem a Emsurb para passar a informação, inclusive com algo que possa identificar as pessoas que supostamente estariam violando túmulos. “Esses moradores da localidade, anonimamente, podem inclusive registrar a placa do automóvel ou identificação da funerária e repassar para nós”, disse.
Outra reclamação da comunidade local é com relação ao mau cheiro. Segundo o presidente da Emsurb, está sendo feita uma verificação na estrutura das gavetas do cemitério, que poderia causar o problema. “Se houver alguma fissura nesta estrutura, vamos tomar as providências para solucioná-lo”, informa.
O São João Batista possui uma grande lotação por se tratar do único cemitério público em Aracaju. A parte antiga do cemitério é composta por jazigos perpétuos, enquanto que o setor das gavetas, a parte mais nova do cemitério, possui uma concentração maior de sepultamentos recentes. O município, brevemente, estará elaborando estudos para ampliar o número de espaços disponíveis para sepultamento.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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