Doação de sangue: estudantes de enfermagem e jovens adventistas participam de palestras

A educação com informação é uma ferramenta para construção da solidariedade, quando o assunto é doação de sangue. No último sábado, 19, estudantes do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes (Unit) e jovens adventistas do Clube de Desbravadores Amigos da Fauna e Flora, participaram de atividades educativas no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose).

No auditório do Hemocentro, os estudantes assistiram à palestra do biomédico e assessor da Qualidade da unidade, Weber Teles, que apresentou a história do serviço de hemoterapia, os avanços com a utilização de novas tecnologias para garantir a segurança do doador e do receptador. “A grande preocupação hoje é ampliar o número de pessoas doadoras de sangue e fidelizá-las ao serviço”, ressaltou.

De acordo com a professora da Unit, Luana Maynard, a palestra despertou no grupo o sentimento de responsabilidade cidadã. “Os jovens já demonstravam interesse em doar. Depois de hoje, o grupo se comprometeu em organizar uma campanha de doação de sangue com a participação dos estudantes do pólo da Unit em Estância”, informou a fisioterapeuta.

A necessidade de ajudar pacientes nos leitos de hospitais motivou William Hamilton Pereira, 20, que doou sangue pela primeira vez. “Fiz minha parte. Se cada um contribuir um pouquinho, poderemos salvar muitas vidas”, disse.

“Minha primeira doação foi para ajudar na cirurgia de coração de um amigo. Hoje retornei para incentivar outros irmãos de igreja”, relatou Evaldo Luis dos Santos, diretor do clube Desbravadores Amigos da Fauna e Flora.

Ainda como parte das atividades educativas, outro grupo de pouco mais de 30 integrantes da Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no conjunto Eduardo Gomes em São Cristovão, realizaram um ‘hemotur’ pela instituição. Ao percorrer as áreas, o grupo recebia informações relativas a cada setor.

“Esse é um grupo especial para o Hemose que chamamos de ‘Geração Y’. É composto por crianças e jovens que, nos próximos cinco ou dez anos, atingirão a idade para serem doadores. Quanto mais cedo trabalharmos a conscientização desse público melhor para o serviço de hemoterapia”, afirmou a gerente de Captação e Acolhimento de Doadores do Hemose, Teresa Leite Lisboa.