Público aproveita noite de sábado na Semana Sergipana de Dança

O Teatro Tobias Barreto abriu suas portas mais uma vez para a dança sergipana. Na noite do último sábado, 5, diversas pessoas foram ao local para prestigiar a segunda noite da Semana Sergipana de Dança, evento realizado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Instituto Banese, com apoio do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Diversão e Entretenimento de Sergipe (Sated/SE).

Dois grupos e uma apresentação solo subiram ao palco do TTB e surpreenderam o público que aproveitou a noite de sábado para prestigiar a dança sergipana. “Gosto de tudo que envolve a cultura, por isso vim aqui na noite de hoje. Acho a dança, em especial, fascinante e em um evento como esse, de acesso gratuito, é impossível deixar de vir”, afirmo a aposentada Maria Isabel, que chegou cedo ao teatro e estava nas primeiras filas, pronta para ver as apresentações da noite.

Quem também escolheu a Semana Sergipana de Dança como programa de sábado a noite foi o casal de namorados Pedro Leão e Mayra Lima. Pedro que é irmão da bailarina Raquel Leão, que se apresentou no evento, frisa que sempre foi uma entusiasta da dança e que sempre que pode, acompanha as apresentações do gênero que acontecem pelo Estado.
“Gosto de prestigiar apresentações de dança não só da minha irmã, mas das demais companhias, pois acho que essa é uma área da cultura que precisa desse incentivo. Acredito que em eventos assim, isso é possível, por isso faço questão de vir e trazer minha namorada e meus amigos comigo”, destacou.

Ao contrário do jovem Pedro Leão, o biólogo Renato Hilário estava indo pela primeira vez a uma apresentação de dança. Para ele, a Semana Sergipana de Dança foi fundamental para que ele conhecesse a produção artística do Estado. “Fui convidado por uma amiga que vai se apresentar e fiquei curioso em conhecer, e feliz, por haver um entretenimento diferente e gratuito em uma noite de sábado”, completou.

Sobre as apresentações

A primeira a subir no palco foi a bailarina Raquel Leão, que fez uma apresentação contemporânea cheia de cor e movimento. O espetáculo ‘Á Tice, é inspirado em uma historia real e fala sobre uma jovem bailarina que descobre ter uma doença rara, neurodegenerativa.

A segunda apresentação foi a do grupo Loucurate, de Nossa Senhora da Glória. O primeiro representante do interior do Estado não desapontou e mostrou que com os movimentos e expressões, as pessoas mostram as suas emoções.  A apresentação, contou com bailarinos em cadeiras de rodas, e foi um fragmento do espetáculo É fez-se a luz’.

Encerrando a noite, o a Cia. Cubos de Dança levou o público ao palco, e em uma apresentação bastante intimista, mostrou o seu espetáculo ‘Particular’. O espetáculo rompe com a estética anterior da Companhia Cubos de Dança e mostra de uma forma intensa a passagem muito ‘particular’ do grupo para emancipação da vida, onde o ‘eu’ demonstra toda a sua força pelos movimentos, e o corpo age e se manifesta de outra forma.