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O encontro de sons, ritmos e culturas marcou o fim de tarde da última sexta-feira, dia 6, no Museu da Gente Sergipana. A segunda etapa do circuito Sonora Brasil – Formação de Ouvintes Musicais trouxe para Aracaju o grupo amapaense Raízes do Bolão, dentro da temática “Tambores e Batuques” que circula este ano nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O projeto, uma realização do Serviço Social do Comércio (Sesc), que conta com o apoio do Instituto Banese, reuniu um grande público no átrio do Museu.

O grupo Raízes do Bolão é formado por tocadores e cantadeiras que moram no quilombo do Curiaú, área rural da cidade de Macapá. Sua tradição é cantar ladrões (músicas) que falam de situações diversas do cotidiano e de temas religiosos. A apresentação mostrou um pouco da maior manifestação cultural do estado do Amapá. O público participou acompanhando as letras que podiam ser lidas nos catálogos entregues pelo Sesc.

Além das pessoas que compareceram para prestigiar e conhecer a cultura amapaense, os integrantes do grupo Samba de Coco São Benedito, do município de Nossa Senhora do Socorro, que se apresentaram na semana anterior no museu, marcaram presença para conhecer os ritmos amapaenses e suas tradições. O encontro foi realizado a partir entendimentos entre o Instituto Banese e a coordenação de música do Sesc-SE, e teve apoio logístico da Secretaria Municipal de Assistência Social de Nossa Senhora do Socorro.

Após a apresentação dos visitantes, o grupo Samba de Coco São Benedito foi convidado a participar, misturando os batuques, os ritmos e as danças das duas culturas. Os mestres Pedro e Waldeck convocaram seus grupos a se misturar, fazendo-os cantar e dançar juntos, numa alegria que contagiou muita gente do público que também entrou na dança.

A professora Iná Correia, natural do Amapá, mas moradora de Aracaju há alguns anos, ficou encantada com a apresentação. “Fiquei muito feliz em poder ouvir o batuque de Macapá aqui no Museu da Gente. Esse é nosso folclore e a nossa tradição, é lindo ver esse intercâmbio de culturas”, ressaltou.

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