[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) deu início, nessa quarta-feira, 17, à capacitação de Coleta para o Teste do Pezinho. A ação acontece no auditório da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e pretende qualificar cerca de 130 enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam nos postos de coleta de Sergipe.

Habitualmente, o Teste do Pezinho deve ser realizado entre o 5º e o 7º dia após o nascimento. Para 2013, o Ministério da Saúde (MS) atualizou esse período: a partir de agora, a amostra do sangue deve ser coletada entre o 3º e o 5º dia de nascimento.

“A mudança pode parecer pouca, mas é significativa. Com a redução de apenas alguns dias, é possível antecipar o diagnóstico de algumas doenças mais graves, como a hiperplasia de adrenal congênita, que pode levar o recém-nascido ao óbito entre os primeiros 15 dias de vida”, explica a coordenadora Estadual de Atenção Especializada, Luciana Alves.

Em Sergipe, o Teste do Pezinho é feito nos postos de coleta dos 75 municípios. A amostra do sangue colhida é encaminhada para o Hospital Universitário (HU), em Aracaju, que emite o resultado.

“Em 2012, Sergipe realizou 28.123 Testes do Pezinho, valor que equivale a 80% de cobertura em todo território. Os demais 20% dos exames foram feitos pela rede privada”, reforçou Luciana Alves.

De acordo com os profissionais que participam da qualificação, o momento foi aguardado com ansiedade. “Através desse encontro, iremos conferir mais qualidade ao trabalho. Esse espaço com o especialista é muito importante para que possamos esclarecer todas as dúvidas”, disse o técnico de enfermagem de Japaratuba, Luís Carlos Mota.

Programa de Triagem Neonatal

O Programa de Triagem Neonatal (PNTN) é uma iniciativa do Ministério da Saúde que visa a detecção precoce de doenças como forma de desenvolver métodos de prevenção. O programa é financiado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e prevê o diagnóstico de quatro doenças: Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias e Fibrose Cística.

“Até 2014, o Ministério da Saúde planeja a implantação de uma quarta fase em todo país para a detecção da hiperplasia de adrenal congênita”, acrescenta Luciana Alves.

 

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.