Mata do Cipó poderá ser transformada em Unidade de Conservação
Com a perspectiva de criar mais uma nova Unidade de Conservação Estadual para Sergipe, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), avalia a condição de a Mata do Cipó, localizada no município de Siriri, ser transformada em Unidade de Conservação.
O esforço da Semarh para transformar a Mata do Cipó em uma área legalmente protegida está inserido no contexto do projeto Preservando Nascentes e Municípios, coordenado pela Superintendência de Biodiversidade e Florestas e Áreas Protegidas (SBF) da Semarh, em parceria com a Sociedade Semear e a Universidade Federal de Sergipe.
Dando início ao processo de pesquisas sobre a área, na manhã desta terça-feira, 17, pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) iniciaram estudos na Mata do Cipó, a fim de aumentar o conhecimento sobre as nascentes do Riacho Siriri Vivo. Os trabalhos estão sendo orientado pelo pesquisador da UFS, Professor Dr. Adauto Ribeiro.
De acordo com Adauto Ribeiro, o estudo tem como finalidade demarcar os pontos de amostragem da avaliação da Mata do Cipó para futura criação de Unidade de Conservação. “Vale destacar que os estudos tendem a aumentar o conhecimento da composição florística dessa mata, além de realizar uma avaliação ambiental dos impactos que ocorrem nas nascentes da Mata do Cipó e o comprometimento das nascentes”, citou.
Já a engenheira florestal e mestranda do Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema), Marcela Battesini, disse que outra finalidade dos estudos refere-se ao mapeamento das nascentes como também medir o comprimento do riacho Siriri Vivo.
Mata do Cipó
A Mata do Cipó irá ser um importante banco de espécies para a recuperação da Mata Atlântica. “Como essa área está relativamente preservada, ela servirá de fonte para coleta de sementes para recuperação dos espaços que foram degradados ao longo dos anos”, afirma a gestora da Unidade de Conservação RVS Mata do Junco, Augusta Barbosa, finalizando que a Mata do Cipó é caracterizada como uma floresta estacional semidecidual em estágio secundário de regeneração.
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