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Entre o final de maio e a primeira semana de julho, quase 1000 pacientes já foram atendidos pelo Serviço de Remoção Inter-Hospitalar Assistida (SRIHA), da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O serviço que assegura maior rapidez e segurança para os casos de baixa complexidade, realiza o transporte 24 horas por dia entre as unidades de Urgência e Emergência do Estado.

Do dia 20 de maio, quando o serviço começou a operar, até o feriado de Emancipação Política de Sergipe, 8 de julho, o SIRHA já realizou 940 remoções hospitalares de pacientes que estavam internados. Somados aos serviços de logística, quando, por exemplo, é preciso transportar de forma rápida algum medicamento, o total de operações chega a 1.267 atendimentos. Só no mês de junho, 534 pacientes utilizaram o serviço.

A coordenadora do SIRHA, Luciana Prudente, explica que as ambulâncias da remoção são reservadas ao atendimento dos pacientes de baixa complexidade que precisam ser transferidos, de gestantes em trabalho de parto para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL).

“Dessa forma, integramos ainda mais a rede estadual ao deixar os veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 – Sergipe) apenas para os casos de média e alta complexidade e também por ajudar na regulação de atendimentos das pessoas internadas no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), ao restringir apenas os casos mais graves para a unidade”, explica.

Do total de 940 remoções assistenciais, 262 atendimentos do serviço, ou seja, 27,9% foram destinados aos pacientes que precisaram de exames e procedimentos médicos, sendo 124 oriundos do Huse, 63 do Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro José Franco Sobrinho (HRS) e 59 da MNSL. Já as transferências hospitalares ficaram com 284 pedidos de utilização do serviço, ou seja, 30,2% das demandas e os trabalhos de parto resultaram em 191 transferências, uma média de 4 por dia.

Nos casos em que o paciente precisou da avaliação de especialistas disponíveis em outras unidades, o SIRHA fez o transporte de 88 pessoas, divididas em 37 vindas do Hospital Regional de Socorro e 23 da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. A alta social ficou responsável por 115 remoções, sendo o Huse a unidade que mais solicitou o serviço, com 66 transportados.

“O atendimento das demandas por motivo de alta social se justifica pela necessidade rápida de liberação de leito. Diante da dificuldade de saída do paciente por limitação de transporte, por morar no interior, entre outros motivos, o SIRHA, quando necessário, realiza este atendimento”, explica a assessora técnica Selma Almeida.

SIRHA

O SIRHA conta hoje com dez ambulâncias equipadas com o mesmo padrão das Unidades de Suporte Básico (USB) do Samu, bem como com 80 profissionais, divididos em 36 técnicos de enfermagem, quatro enfermeiros, dois administradores, cinco supervisores de frota e 36 condutores. Todos os técnicos e motoristas do serviço passaram pela mesma capacitação de enfermeiros socorristas, com o curso de Suporte Básico de Vida – BLS (do inglês, Basic Life Support).

O serviço foi entregue oficialmente a população no dia 6/6/2013 quando foi apresentado ao secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, durante solenidade de assinatura que tornou o HUSE o 18º hospital do Brasil a integrar a rede do programa SOS Emergências, do Ministério da Saúde.

“A criação do Serviço de Remoção Inter-Hospitalar Assistida faz parte de um conjunto de ações estratégicas desenvolvidas pela SES para otimizar a capacidade instalada dos leitos de internação de todas as unidades vinculadas à Fundação Hospitalar. Bem como para reduzir o tempo de espera por procedimentos cirúrgicos e por leito de retaguarda”, finaliza Wagner Andrade, diretor operacional da FHS.

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