Profissionais do Huse participam de Oficina de Acolhimento com Classificação de Risco
Produzir espaço de discussão coletiva acerca da diretriz do acolhimento, contribuindo com a melhora do atendimento na emergência e o processo de trabalho dos profissionais. Esse foi um dos principais objetivos debatidos durante os dois dias da Oficina de Acolhimento e Classificação de Risco (ACR), realizada no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) pelos apoiadores institucionais da Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde (MS).
Profissionais do Huse que estão ligados diretamente ao acolhimento participaram da oficina e, no primeiro momento do encontro, esclareceram dúvidas e responderam algumas questões dos apoiadores que visitaram o Pronto Socorro Adulto e o Hospital Pediátrico do Huse, para conhecer como é feito o ACR dos serviços.
O sistema de acolhimento com classificação de risco se faz através do acolhimento da população que chega ao hospital e é atendida e classificada por meio da adoção de critérios de prioridades, norteados pelo Ministério da Saúde. A classificação de risco tem como objetivo reorganizar o fluxo no Pronto Socorro, avaliar o paciente logo na sua chegada, humanizando o atendimento e reduzindo o tempo para atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade e encaminhado diretamente as especialidades conforme protocolo.
Para o coordenador do Comitê Gestor de Humanização da FHS, Aldo Rezende, a proposta é criar uma ambientação para acolhimento dos próprios profissionais para pensar e repensar sobre o processo de classificação de risco. “O MS fez umas reformulações nos protocolos, nós estamos implantando o SOS Emergências aqui no hospital e, para isso, nós temos várias frentes, uma delas é a gestão clínica, então a gente reuniu todos os profissionais pra ter uma sensibilização e depois criarmos um plano de ação de implementação das reformas no atendimento de classificação de risco”, explicou.
Sensibilização
Os profissionais que participaram da oficina destacam a importância do acolhimento durante o tratamento. “Todos nós podemos ser ouvidores porque ouvidoria é um processo de humanização e acolher o paciente não é só a parte humanitária, mas é uma questão de vida e saúde dele, quando você acolhe você tem um olhar voltado para a saúde do paciente. De repente esse paciente que você acolheu é um paciente de emergência. Então essa oficina é muito importante porque ela nos orienta e nos enriquece, aumenta a sensibilização da importância de um profissional em ajudar uma pessoa enquanto ser humano”, explicou Rosa Malena, ouvidora do Huse.
A recepcionista, Maria de Fátima Andrade, aproveitou as informações que serão utilizadas no seu dia a dia. “Esse é um momento muito importante, a oficina vai me ajudar e orientar principalmente essas pessoas que vêm de longe e não conhecem a rotina do hospital. A demanda aqui é muito grande e todos precisam da gente. A gente entrou aqui de corpo e alma para ajudar cada um na medida do possível”, ressaltou.
Para a enfermeira, Eneida Nunes, as informações repassadas irão facilitar o trabalho de acolhimento ao paciente. “Definir realmente a função de cada profissional dentro do serviço e não esquecendo que todos têm a função de acolher bem o paciente, a minha intenção de participar dessa oficina foi tirar dúvidas que eu tenho no meu dia adia e às vezes não tenho a quem recorrer para solucioná-las e com essa oficina muita coisa vai se esclarecer e vai favorecer o atendimento ao paciente que é o nosso objetivo maior”, afirmou.
Plano de Ação
No final da oficina foi elaborado um plano de ação para implementação do ACR nos serviços. De acordo com Dagoberto Machado, consultor da Política Nacional de Humanização do MS, a oficina oferece um grande ganho para os profissionais e usuários do serviço. “A gente sabe que grande parte da demanda do Huse, segundo diagnóstico do próprio serviço, é uma demanda que deveria ser atendida na rede do estado e a gente tem o desafio de prestar essa assistência com resolutividade. A oficina serve pra a gente estar mais próximo, esse é um grande ganho, estamos ajudando a compor essas discussões”, concluiu.
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