Semarh lança projeto Plantando Verde com a Escola
Despertar no aluno o sentimento de responsabilidade pelo meio ambiente, tornando-o um parceiro da natureza. Foi com esse intuito que a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), lançou na manhã desta quinta-feira, 4, o Projeto “Plantando Verde com a Escola”. A primeira instituição de ensino a receber o projeto foi a Escola Estadual Ministro Geraldo Barreto Sobral, do bairro Industrial.
Segundo o secretário da Semarh, Genival Nunes, além de outras especificidades, o projeto envolve os alunos no processo de plantio, incentivando o cuidado com o meio ambiente e ajudando a consolidar o estudo e ensino do ecossistema das espécies nativas em conjunto com as atividades da escola.
“O projeto tem a proposta de realização de plantio itinerante nas escolas da rede pública e privada. Conscientizando os alunos a tornarem-se parceiros da natureza, eles saem da condição de espectadores para agentes ativos da preservação do meio ambiente”, considerou.
A 1º edição, do ano de 2013, do projeto encheu os olhos da meninada do 5º ano A e B da unidade de ensino. Antes de ser iniciado o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, os alunos tiveram uma palestra sobre a importância da floresta para o meio ambiente.
A origem de cada uma das espécies a serem plantadas foi apresentada aos alunos pelos técnicos da Semarh, iniciativa que os deixou curiosos, principalmente pelo conhecimento da espécie pau-brasil.
Através da explicação da técnica ambiental da Superintendência de Educação Ambiental (SQS/Semarh), Larrisa Mury de Barros, os alunos ficaram sabendo que na época do Império a árvore era muito utilizada para tingir tecidos e fabricar tintas de escrever. Ela destacou que o pau-brasil (Caesalpinia echinata) é uma espécie listada na categoria de ameaçada de extinção e que somente entre os anos de 1500 a 1600 mais de 2 mil espécies foram derrubadas para fins de comércio.
Segunda a diretora da escola, Maria Conceição Resende Santos, o recebimento do projeto ambiental na escola traz muita alegria, tanto para os alunos quanto para a própria escola. “Para eles, por estarem tendo melhor conhecimento sobre as espécies da Mata Atlântica e para a escola, pela questão de arborização”, contou.
A professora dos alunos, Elenildes Menezes, disse que o projeto produziu uma melhor interface dos alunos com as espécies da Mata Atlântica, uma vez que poucos deles têm a chance de estar próximos à natureza. “Hoje eles puderam plantar e aguar a muda, essa dinâmica torna o laço com o meio ambiente muito mais plausível”, comentou.
“Vou aguar todos os dias. Minha avó retira a pele da castanha do caju e entrega para ser vendido. E eu a ajudo a retirar a pele da castanha”, contou a pequena Ilana Dandora, de apenas 7 anos. Dandora plantou junto aos seus colegas de sala de aula duas unidade do pé de Cajueiro. No total, foram plantadas na escola seis espécies da Mata Atlântica, sendo, duas espécies de pau-brasil, duas de ingá e duas de cajueiro.
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