Hemose organiza atividades educativas em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia
Com o tema ‘A Hemofilia na Escola’, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) promoverá ações relativas ao Dia Mundial da Hemofilia, no próximo dia 18 de abril. Dentre as atividades, serão realizadas palestras educativas destinadas à conscientização da sociedade sobre os cuidados com as pessoas portadoras da hemofilia.
A programação realizada pela equipe multidisciplinar do ambulatório do Hemocentro de Sergipe, composta por médicos hematologistas, pediatra, dentista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta e farmacêutico, contará com a participação dos pacientes na faixa etária de 03 a 30 anos e que são assistidos na unidade. Estarão presentes também representantes de 21 escolas das redes municipal e estadual do estado que possuem alunos com hemofilia.
De acordo com o superintendente do Hemose, Renato Dantas, além de comemorar o Dia Mundial da Hemofilia, o evento este ano visa reforçar a necessidade de tratamentos adequados nas esferas da saúde, educação, social e psicológica. “Por conta da enfermidade, os pacientes têm algumas limitações físicas. Por isso que é importante orientar a sociedade sobre a hemofilia”, ressaltou.
O médico oncologista pediatra Richer Mota, explicou que o tratamento preventivo da doença é a forma mais eficaz de garantir a integridade física, psíquica e social dos hemofílicos. Ele destaca ainda que as pessoas com hemofilia podem ser totalmente ativas e ter qualidade de vida. “Para isso é necessário que o paciente seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar. A participação da família também é de extrema importância na assistência”, salientou.
Atualmente o Hemose possui o cadastro com pouco mais de 100 pacientes portadores da hemofilia. Segundo a Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), o Brasil ocupa a terceira posição mundial em número de diagnósticos, com cerca de 10 mil pacientes.
A Hemofilia é um distúrbio genético-hereditário que se origina de um problema de coagulação sanguínea, provocando sangramento. Depois de uma lesão, o corpo depende da coagulação para parar de sangrar. A coagulação normal previne as equimoses (manchas roxas) e o sangramento dentro dos músculos e articulações. A doença tem dois tipos mais comuns: Hemofilia tipo A, devido à deficiência do Fator VIII, e a Hemofilia tipo B, em função da deficiência do Fator IX. Ambas afetam quase exclusivamente os homens.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Hemose organiza atividades educativas em comemoração ao Dia Mundial da Hemofilia – Recepção do Ambulatório do Hemose / Fotos: Ascom/FSPH