Campanha Nacional contra a Hanseníase e as Geohelmitíases inicia na próxima segunda, 18
A partir da próxima segunda-feira, 18, o Ministério da Saúde (MS) abre o calendário de ações de prevenção de doenças de 2013 e inicia a Campanha Nacional contra a Hanseníase e as Geohelmitíases com o tema ‘Hanseníase e Verminose têm cura: é hora de prevenir e tratar’.
Nas últimas semanas, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) percorreu todos os 75 municípios sergipanos para informar as ações e o início da campanha aos gestores das Secretarias de Saúde e de Educação. A campanha visa conscientizar os cerca de 190 mil estudantes, na faixa etária de 05 a 14 anos, em aproximadamente 1.675 escolas públicas de todo o estado.
Anualmente, em Sergipe, cerca de 500 novos casos são detectados, sendo que o percentual maior está em menores de 15 anos. A estratégia é voltada para os profissionais da Saúde Básica em parceria com profissionais da Educação dos municípios. Eles farão buscas ativas para identificar os casos de hanseníase através do “método do espelho” (utilização de formulários de mapeamento de lesões), além de referenciar a rede básica de saúde para confirmação de diagnóstico e tratamento.
Segundo Mércia Feitosa de Souza, coordenadora do Núcleo de Doenças Transmissíveis da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a ação fortalecerá a busca ativa de casos suspeitos de Hanseníase e do tratamento coletivo das Geohelmintíases.
“As Geohelmintíases constituem um grupo de doenças parasitárias intestinais e são causadas principalmente pelos Ascaris Lumbricoides, Trichuris Trichiuria e Ancilostomídeos. O tratamento é preventivo em escolares e está em conformidade com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que preconiza o tratamento periódico como uma medida de redução de incidência e de suas complicações”, pontua.
A coordenadora enfatiza que o foco da campanha é reduzir a carga parasitária das verminoses, principalmente em comunidades carentes e na zona rural. “Queremos concretizar utilizando a faixa etária de menores de 15 anos, onde ainda existe um número significativo de casos novos. Detectando a presença desses problemas nessa faixa precocemente é o caminho para evitar que as doenças se propaguem. Conhecendo o paciente cedo, o tratamento fará a quebra da transmissão da hanseníase. O início é através da faixa etária escolar”, enfatiza.
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