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A acessibilidade não pode ser pensada como uma solução específica para atender pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Ela é um processo, fruto da busca constante pela inclusão, pelo acesso universal, e sua aplicação resulta em ambientes universais, concebidos para atender a todas as pessoas, trazendo benefícios para toda a sociedade.

No projeto das casas do programa Pró-Moradia está assegurado que as áreas de uso comum sejam projetadas e executadas de tal modo que sua utilização seja a mais ampla possível. Elas compreendem espaços destinados ao lazer, serviços, estacionamentos, circulações internas das edificações de uso comum e externas às unidades habitacionais.

Para atender essa demanda real das 580 famílias que serão beneficiadas com casas que serão construídas através no projeto Pró-Moradia na Avenida Euclides Figueiredo, no Bairro Porto Dantas, 29 unidades habitacionais desse quantitativo serão adaptadas. O anúncio foi feito pela secretária de Estado do Desenvolvimento Urbano, Lúcia Falcón. “Estamos tentando enquadrar nossos projetos o máximo possível dentro da necessidade local. Trabalhar com políticas de acessibilidade é uma perspectiva das obras do Governo do Estado. O desenvolvimento não é só econômico, é social, cultural e de inclusão, especialmente”, revela a secretária.

Segundo o engenheiro da Diretoria de Habitação da Sedurb e responsável pela obra, Marcos Conceição, todas as adequações visam dar maior conforto e segurança para o cidadão. “As casas adaptadas tem um raio interno na sala de estar em condições que é possível fazer uma manobra de cadeira de roda dentro dela”.

Conforme Marcos, as casas adaptadas terão 52,25m² metros quadrados, o tamanho padrão para as demais é de 42,45m². Além disso, rampas de acesso, espaço interno para locomoção de cadeiras de rodas, banheiros adaptados com portas mais largas e abertura para fora, além de barras de apoio fazem parte do projeto. As esquinas das ruas terão rampas e meios-fios rebaixados e sinalização adequada.

De acordo com a dona de casa Sônia Maria Santos Guimarães, a sensação é de extrema alegria no momento, pois além de está cadastrada no programa Pró-Moradia e ser uma das beneficiarias das casas que serão entregues, está tendo a oportunidade de ver seu filho José Valmir Santos, que possui transtorno de personalidade e de comportamento, decorrentes de doença, lesão e disfunção cerebral, ser um dos beneficiados pelo programa.

“Já estava feliz em saber que receberia uma casa para morar, mas agora que soube da notícia de que meu filho ganhará uma casa adaptada, com espaço suficiente para ele se locomover e ter dignidade para viver com sua esposa e filho, minha felicidade foi maior. Quero poder demonstrar o tamanho da felicidade que estou sentindo neste momento vendo minha família ter um teto para dormir com dignidade”, comemora dona Sônia.

Para Eudes Cardoso Batista, moradora da Avenida Euclides Figueiredo e umas das contempladas com a casa adaptada, o momento é de alegria e ansiedade. “A gente gosta de morar neste ponto por conta da barraquinha que temos na frente de casa onde vendemos nossas frutas e conseguimos o sustento para criar nossos sete filhos. Só vendemos produtos saudáveis, até turistas param aqui para comprar. Mas, desde já estamos felizes, pois além de receber uma casa adaptada para o nosso filho especial também receberemos um espaço para colocar nosso comércio”, ressalta a mesma.

“É difícil explicar a felicidade o que estou sentindo no momento, é tanta emoção que fico até sem palavras. Sempre morei na casa da minha irmã com meus dois filhos, já que possuo um tipo de deficiência e ela é quem fica responsável por tudo, além de cuidar de mim e dos meus filhos quando estou em dias de crises. Mas, agora que vou ganhar uma casa adequada às minhas necessidades, poderei abrir um espaço para vender os doces e salgados que produzo”, declara Luciene Barbosa Bispo.

De acordo com a secretária Lúcia Falcón, as normas padrões de acessibilidade são devidamente seguidas à risca. “A adequação dos projetos para atender às demandas dos portadores de necessidades especiais já faz parte da política pública nas obras do Governo Marcelo Déda”, afirma a secretária.

Texto: Brucce Cabral e Nicácia Souza

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