Seides e assessores municipais discutem a construção de Casas-Lares na região Sul do Estado
Nesta segunda-feira, 11, técnicos do Departamento de Assistência Social (DAS) e assessores municipais do Sul Sergipano reuniram-se com o objetivo de alinhar o processo de instalação de Casas-Lares na região. O encontro aconteceu na Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), com sede em Aracaju.
Dos oito municípios que compõem a região Sul (Umbaúba, Arauá, Santa Luzia do Itanhy, Indiaroba, Cristinápolis, Itabaianinha, Pedrinhas e Tomar do Gerú), um deles manifestou interesse individual na construção de uma Casa-Lar própria. Outros três estudam a possibilidade da formação de um consórcio e de criar uma sede que atenda a demanda regional.
De acordo com a coordenadora da ONG de promoção dos direitos das crianças, adolescentes e jovens Aldeias Infantis SOS Brasil, Josefa Silva, um dos pontos fortes dos serviços prestados à população através das Casas-Lares é a reinserção de crianças à vida familiar. Ela pontuou ainda que para o êxito da operação é preciso pessoas capacitadas. “A equipe será formada e monitorada por nós”, concluiu Josefa.
A diretora do DAS, Sônia Lima, explicou que a principal forma de trabalho das Casas-Lares é a utilização de regras para o desenvolvimento das responsabilidades familiares e estímulo das ligações comunitárias. “A questão do vínculo não é somente estar próximo à família, mas ter vínculo com uma comunidade, viver como em uma família. Assim, quando a pessoa voltar para a família vai estar readaptada”, disse.
Interessada em implantar uma sede municipal em Indiaroba, a secretária de Assistência Social, Lizi Reis, considerou que quanto mais municípios se mobilizarem para construírem a sua própria sede, a demanda de crianças aumentará e poderá ser atendidas. “E nós temos todo o apoio do prefeito para isso”, atestou.
Casa-Lar
A Casa-Lar é um abrigo temporário para crianças, adolescentes e jovens, identificadas em situações de abandono ou que não possuam características desaconselháveis no núcleo familiar ou da própria criança.
Nesses locais a finalidade é o resgate do ambiente familiar, oferecida pela convivência com pais sociais em um ambiente acolhedor e simples, que permita contato com a comunidade, acesso a cultura, e assistência integral, como alimentação, saúde, educação, lazer e demais atividades.
- Seides e assessores municipais discutem a construção de CasasLares na região Sul do Estado – Fotos: Ascom/Inclusão