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Confete, serpentina, espuma e muita alegria fizeram parte do Baile de Carnaval do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). A festa aconteceu nesta manhã, 6, e reuniu pacientes, voluntários e funcionários.

Antes da festa profana, uma missa foi celebrada pelo pároco do Huse, padre Givanildo, depois, a criançada tomou conta do espaço e apresentou suas fantasias. Tinha odalisca, baiana, ‘Seu Jorge’, mágico, fada, entre outros. Quando a orquestra de frevo ‘A Indomada’ começou a tocar, ninguém ficou parado. Todo mundo dançou e relembrou as marchinhas dos antigos carnavais.

O evento faz parte do calendário de humanização da instituição de saúde, voltado para elevar a autoestima dos usuários, melhorando, assim, os resultados do tratamento contra a doença. Segundo a coordenadora da Oncologia do Huse, Ruth Andrade, as crianças em tratamento não ficam de fora de nenhum evento. “Todos os eventos festivos da cidade trazemos para oncologia, porque é uma forma de participar, de fazer parte e se inserir socialmente”, diz.

Cada cantinho dos três pavimentos do Centro de Oncologia estava enfeitado. “Eles estavam ansiosos e acordaram cedo na expectativa da festa. É um momento de alegria, que também faz parte do tratamento. Esse tipo de ato melhora a adesão, a autoestima, tira o foco do sofrimento, da tristeza, da doença. Não é o grito de Carnaval em si, é o que está por trás da festa”, pontuou a coordenadora. O Centro celebra a vida o ano inteiro, por isso, a agenda de festividades é cheia: Pré-Caju, Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, São João, Dia dos Pais, Natal, entre outros eventos, são festejados.

Atualmente, estão cadastradas nos serviços do Centro de Oncologia 700 crianças. “Umas vem para acompanhamento de seis meses, outros a cada um ano, outros a cada cinco anos”, diz Rute. O espaço destinado à oncologia possui três pavimentos, o térreo, com a radioterapia, o 1º andar, com a quimioterapia, e o 2ª andar, com a ala de internamento.

Histórias de vida

Luciana Costa Vieira mora em Propriá, mas durante 2,8 anos precisou fixar residência em Aracaju para tratar um filho com leucemia. O garoto também é portador da síndrome de down. Quem vê ele correndo, brincando e sorrindo não imagina todo o sofrimento que passou. “Foi uma luta grande, só pensava que meu filho ia morrer, mas conseguimos sair vitoriosos”, relembra emocionada a mãe.

Ela também agradece a dedicação da equipe do Centro de Oncologia. “Não esperava que seríamos tão bem acolhidos, chegamos fragilizados emocionalmente, psicologicamente e a equipe nos dá suporte para enfrentar os problemas. O amor deles foi essencial para mim e meu filho”.   A criança hoje com 8 anos, desde novembro de 2012 recebeu alta. E para celebrar a vitória foi comemorar no baile de Carnaval.

“Esse é um momento de alegria para ele e de comemoração, pois ontem, quarta-feira, ele completou 8 anos”, contou Luciana.

Vânia Porto é mãe de uma menina de 6 anos. Por conta de um tumor cerebral, sua filha lutou pela vida durante 2 anos. Há quatro anos sem a reincidência da doença, a mãe achou uma forma de agradecer o trabalho da equipe do Huse: tornou-se voluntária. “Passei por muitas coisas, mas hoje venho oferecer apoio às pessoas que chegam, conheço esse sofrimento e tive ajuda”. Os laços de amizade que são criados com os funcionários do Centro de Oncologia também motivaram na decisão de Vânia. “Hoje somos uma família, aqui me sinto em casa”, assegurou.

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